tag:blogger.com,1999:blog-309828262024-03-07T06:00:57.371-03:00TRILHAS DA VIDADecohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.comBlogger143125tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-60580541076199710972016-07-22T00:52:00.003-03:002016-07-26T18:00:29.406-03:00<br />
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><b><u><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">DE DENTRO PARA FORA</span></u></b></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsiMZoTpR4J7FQLL93dSxfjGTDKSUIyY5B4A-gPI5z7OCkGc7ODF6rR-TjexbJHi2v6YlTy2g1dyC28rG5-UaSIh81DweLdiD7YNlGXDwW1z0y8i-V6OYvj2Ji5dNf5WFxYWfl/s1600/de-dentro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsiMZoTpR4J7FQLL93dSxfjGTDKSUIyY5B4A-gPI5z7OCkGc7ODF6rR-TjexbJHi2v6YlTy2g1dyC28rG5-UaSIh81DweLdiD7YNlGXDwW1z0y8i-V6OYvj2Ji5dNf5WFxYWfl/s400/de-dentro.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="font: normal normal normal 18px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font: normal normal normal 18px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Nossa geração nasceu na contramão do passado; como quem chega para construir - sem qualquer experiência - uma nova estrada num cenário em que maioria dos paradigmas perderam o teto, a fé e a razão de existir. Avessos ao coletivo de rótulos aparentemente felizes daqueles que abraçaram um modelo de amor e relacionamentos convencionais, derrubamos as fronteiras edificadas pela comodidade - e fomos em busca de novas maneiras de sentir. Sim, andar na contramão nos coloca em choque, nos bate de frente uns com os outros e batida de frente machuca muito, meu amigo. Assim, como resultante de qualquer mudança de comportamento humano, nos fudemos pra caramba enquanto buscávamos um equilíbrio entre o que foi, o que parecia ser e o que realmente era. Sim, por mais liberto que soe e fácil que aparente na teoria, na prática foi muito foda encontrar o meio termo numa cena de liberdade tão expressiva, veloz e efêmera como esta que vivemos. Inventamos um tal de ficar e com o dito, sofremos horrores quando queríamos um pouco mais de algo que antes mesmo do subir do sol não tinha sequer nome e com freqüência, acabava antes mesmo de começar. Quantas paixões morreram de fome? Quantas expectativas não passaram de ilusões? Joana? Carla? Patricia? Diana? Mariana? Quemmm? Com quem afinal estamos, senão com nós mesmos…? Perguntava a vida em tom direto. De quem afinal somos, senão de nós mesmos? Respondia sugerindo que nos bastássemos. E num misto de conforto e desconforto, perdemos o chão em nosso próprio ato de liberdade. Mergulhamos num universo raso e virtual - e não felizes fundamos a "Era do Plim" - onde entre um e outro - plimmm - que o celular nos fornecia com fartura, se abriam e fechavam no mesmo segundo infinitas opções de envolvimento, diversão e sexo. Namorar? Noivar? Enrolar? Para quê escolher um caminho, se podemos seguir todos os imagináveis? Porquê beijar apenas uma boca, se temos a que nos convier com um mísero plim? Por qual razão trocaremos o vôo livre que nossas asas abertas nos entregam por um porto seguro, se aportamos dispostos a encontrar a segurança em nós mesmos? </span></div>
<div style="font: normal normal normal 18px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; min-height: 22px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="font: normal normal normal 18px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Ufa! As respostas para as perguntas que moraram no outro por anos a fio enfim se tonaram nossas - e o que antes só fazia sentido se estivesse em conformidade com um modelo estabelecido, escolheu a liberdade que somente a surpresa pode oferecer. O fato é que embora tenha custado caro e a gente tenha sofrido muito com a ausência de um modelo para seguir - somos heróis! - fomos precursores de uma verdadeira revolução amorosa e social. Os encontros, os sentimentos, todo um universo de receitas de vida foi alterada de uma hora pra outra, a partir de nossa simples existência; que munida da falta de opções e claro, entorpecida pela liberdade, precisou se reinventar. Mas começar por onde? Se basear em que? Achar amparo em qual fundamento, historia ou paradigma? Paradigma? Existe mesmo um modelo de vida que nos entregue garantias de acerto, paz e felicidade? Descobrimos que não! A grande maioria dos modelos dos quais somos frutos se partiram em pedaços diante de nossos próprios olhos, tal como infindáveis casamentos da nossa geração terminaram na igreja, na noite de núpcias em plena lua de mel, amigão. Alguns trinta dias depois - Yes! - outros nem emplacaram o segundo ano. E outros, muitos outros, não aconteceram, embora tivessem dia, hora e festa paga para acontecer. Mas e então… como fica o padre? Para onde foram todas aquelas juras por ti escritas e declamadas em público? E o cartório? Não era "até que a morte nos separe?". Não era "na saúde e na doença", "na riqueza e na pobreza"? Não, não era não. Era muito mais que isso! Era verdadeiro, profundo e direto - e quem não viu, e quem subiu no altar ou simplesmente se juntou sem que o coração pulsasse muito amor dentro peito, desceu no primeiro ponto disponível. Quem se casou com uma conta bancaria, entendeu da pior maneira que nenhum dinheiro é capaz de comprar os sentimentos. Quem embarcou apenas para não perder a carona, pela idade ou para não ficar pra titia - passou longe da esquina da felicidade. </span></div>
<div style="font: normal normal normal 18px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; min-height: 22px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="font: normal normal normal 18px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Veneramos a poesia serena da Bossa Nova, mas percebemos que é totalmente possível ser feliz sozinho, casado, noivo ou enrolado. Que a felicidade é vizinha do arrepio e não tem forma, verbo ou reticências… tampouco existe para abrigar a futilidade de uma lacuna fútil criada pela sociedade. Viva! Trocamos o sobrenome pela sintonia. Trocamos o estereotipo pela química. Trocamos a comodidade pela re-invenção, cientes de que toda re-invenção cedo ou tarde alcança a comodidade a fim de trazer novas invenções. Trocamos o de quem você é filho, pelo quem você é - e o que pode trazer de positivo para minha vida. Trocamos a dependência financeira pela liberdade de ser o que somos às claras - despidos de medo, artimanhas ou esconde-esconde. Trocamos o para sempre pelo enquanto houver amor reciproco e respeito. Trocamos a posse pela escolha, a pose pelo conteúdo, duas metades por dois inteiros. E mesmo assim, entre tantas trocas saudáveis, não encontramos uma receita que por herança, possa garantir o acerto de nossa cria. Mas não curtimos receitas de bolo, sabe? Escolhemos tatuar nossa verdade estampada no tempo para o mundo ver: somos gente humana, inteira, imperfeita, mutante - e gostamos de amar.</span></div>
<div style="font: normal normal normal 18px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; min-height: 22px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></div>
Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-34122262758471356832012-08-20T22:52:00.004-03:002012-08-21T14:56:20.078-03:00SINTONIA<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzqVN0dvlI-Vh-EqwDrmrdwfENSU7LDLghLoTUaJA188H_OKSrzv9LYhwrVKvOW47j21wu1e4f9Q8ekAhePgkus1XKhakJPlzwN08-myL0XLVCc44zOzKygX9yR63olpeSWn1F/s1600/sintonia" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzqVN0dvlI-Vh-EqwDrmrdwfENSU7LDLghLoTUaJA188H_OKSrzv9LYhwrVKvOW47j21wu1e4f9Q8ekAhePgkus1XKhakJPlzwN08-myL0XLVCc44zOzKygX9yR63olpeSWn1F/s400/sintonia" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Posso garantir que não foram poucas. Por incontáveis vezes eu questionei o mundo, as pessoas, Deus e a mim mesmo em relação aos encontros e desencontros da vida moderna. Quem nunca questionou? Qual de vocês nunca se perguntou para onde foram os sentimentos, a sinceridade, o respeito, o amor? Entre tanta modernidade, aonde se esconderam os encantos, a entrega, aquele romance simples, doce e insubstituível entre homens e mulheres? Por que afinal de contas, viver um amor verdadeiro e construir uma relação sustentável tornou-se algo tão inatingível na vida contemporânea? Alguém e inclua aqui seu terapeuta/analista/psicólogo/psicanalista, te deu uma resposta capaz de silenciar suas interrogações? Lamento dizer, a mim não.</span><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Acredito que todas as interrogações que podemos nutrir no percurso de nossas vidas partem sempre de um ponto comum: nós mesmos. Não há meios de se exigir do mundo e dos outros uma resposta, se em contrapartida estamos vazios, se não temos conosco nossa própria resposta em relação a eles. Assim, diante da sem graça falta de cor e perante a tamanha falta de amor com que tudo se apresenta, só um caminho se abre a nossa frente. Ácido. Transparente. Solitário. Mas completamente essencial ao relacionamento humano de qualquer natureza, o auto conhecimento. </span><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Nos últimos quatro anos e fumaça, enquanto minha cabeça exercitava a paciência e meu coração canceriano insistia em fantasiar expectativas fracassadas, vivi um relacionamento sério comigo mesmo - uma autêntica viagem de auto conhecimento, entendimento e aceitação. Passeando por cada um de meus defeitos, visitando minhas carências, acatando de forma serena a minha própria imperfeição humana. É simples? É fácil? É leve? É superficial? Não, não é não. Primeiro pela ausência da fantasia e ilusão - as quais estamos imbecilmente acostumados a fabricar, engolir e achar normal, parte integrante da vida. Segundo porque esta relação se dá apenas entre você e você. Não existem quaisquer tipos de terceiros ou fatores externos habitando, intervindo e conduzindo seus pensamentos e principalmente, seu coração. Não existem mais baladas ou festinhas da moda anestesiando seus pensamentos e sentimentos sobre sua própria vida. Não, se você aceitar se conhecer. Não, se você se defender da sociedade e das suas fórmulas mágicas - que te levam sempre aos mesmos lugares vazios. É você e você numa relação que se dá pelas vinte e quatro horas que o dia tem. Dormindo e acordando, vivendo juntos e interagindo o tempo todo. Sem férias. Sem afagos. Sem mentiras. Sem colo. Sem açúcar. E nessa hora, todas as verdades que você tanto esperou ouvir dos outros, se espelham em você mesmo. Quem é você afinal? O que você deseja de verdade para sua vida? Você pergunta a si mesmo. Pergunta e responde. Pergunta e reconhece que falhou demais, que já mentiu, iludiu e se iludiu demais. Falhou demais. Mentiu demais. Sonhou demais. E um milhão de vezes se esfolou com seus próprios sentidos. E um milhão de vezes se machucou ao esperar dos outros o que não entregou a si. Mas assim aprendeu! Mas assim virou gente adulta e bem resolvida! É daí que vem a sabedoria, o crescimento e a maturidade. É daí que você olha pra trás e se orgulha de estar vivo - de ser, apesar de todos os erros e defeitos - uma pessoa do bem. </span><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Aceita uma coisa, vai… É sempre de dentro pra fora! É do coração para cabeça que tudo flui e se torna sustentável a nossa volta. Só existe verdade no que você diz e faz, quando você está em sintonia com você mesmo. Sem essa conexão, teoricamente óbvia e na prática, muito rara - nada é sustentável - nada é real - seus gestos, seus atos, sua voz, tudo se resume utopia. É só depois. Sim, é algum tempo depois de que você se olha no espelho e sabe - sem artimanhas - quem você é e o que você quer de verdade, que você se torna capaz e digno de amar a si e por conseqüência, a qualquer outro ao seu redor. É depois de saber o que você quer, o que você não quer, o que aceita e o que jamais irá aceitar - que você encontra o amor, o amor por você mesmo. A pré-condição sentimental para amar o outro.</span><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Você questionou. Você insistiu. Você buscou se conhecer e acabou conhecendo o amor próprio. Agora ficou fácil, né? Não. Agora ficou mais difícil do que já foi um dia, do que é por natureza. Agora, você não tapa o sol com a peneira. Agora, você não usa ninguém para calar sua carência ocasional, você se usa. Agora, você sabe em pouco tempo, ao presenciar pequenas atitudes - o que pode crescer e o que jamais vai passar da condição de semente. Agora, você promete menos, sonha menos e respeita em igualdade com o seu, o sentimento do outro. Noite eterna? Oi e tchau? Foi bom, mas acabou? Render o quê? Render pra quê? A química é afinada, mas e o resto? O que é o resto - se o resto é tudo que você não aceita, não quer e não admira? Restos? Agora, você anda feliz na sua própria companhia. Agora, ainda que só - você conhece a mesmice do fim de cada balada - e entendeu de um jeito doce (e não com a sensação de exclusão) que não existe ali um final que combina com você. Que nenhuma delas vai trazer entre um e outro gole de vodka, alguém com quem você vai passar mais de uma noite. Agora, você é feliz - ainda que deseje um amor e não tenha - e só vai aceitar os sentimentos que cheguem pra somar, pra te tornar alguém mais feliz e melhor. Agora, amizades, noites e flertes, se abrigam num mesmo pacote - só se tornarão parte da sua vida, se forem reais, se tiverem a essência afinada com a sua. </span><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><br style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Eu sei, companheiro! Bunda seduz. Peito seduz. Vestido mostra útero seduz. Seduz quem quer um troféu. Seduz quem quer uma noite. Seduz qualquer ser que tem o tesão como objetivo singular - como se a vida se resumisse numa odisséia sexual. Depois que você se conhece, depois que você se ama e descobre o que quer - o que te seduz é a sintonia. Sintonia de essência. Sintonia de horizontes. Sintonia de pensamentos. Sintonia de cheiro, de respeito, de amor próprio. Sintonia… Essa menina rara, que brinca de esconde-esconde. Que parece impossível, que se mostra ausente dia após dia - e que numa hora, num segundo, num verdadeiro passe de mágica - desce do céu e te mostra que os desencontros valeram, que todos erros e tudo mais aconteceu do exato jeito que tinha que ser. E então, finalmente, sua fé em Deus e cada uma de suas prosas com ele ganham um sentido maior - não parece que é amor - não tem jeito nem cara de amor - é amor, apenas amor - e isso basta.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Fiquem bem e se cuidem.</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Beijos,</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Deco. </span></b><br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">*: Desculpem a ausência longa. O tempo anda muito corrido e algumas sementes que renderiam bons textos acabaram escapando mais curtas pelo Facebook. É bom estar de volta! Obrigado pelo carinho de sempre. </span></b> </div>
Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-44249276489934229332011-10-07T20:39:00.009-03:002011-10-08T10:09:59.399-03:00UM NOVO AMOR PARA AMAR<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAILwyDz9oftOt9DB6qbHgMbftSTb7w-Ki8-MfQYQHSLPoW2w6UB7aYAP46jJPiLeA0vIGVEl-xMBk3hbMvzN7ZS1SWOyo3TKIj-JSdO8jbMdrokS1_wgBJRHY4p45s_0AKxlq/s1600/coracao.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5660899758515594322" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAILwyDz9oftOt9DB6qbHgMbftSTb7w-Ki8-MfQYQHSLPoW2w6UB7aYAP46jJPiLeA0vIGVEl-xMBk3hbMvzN7ZS1SWOyo3TKIj-JSdO8jbMdrokS1_wgBJRHY4p45s_0AKxlq/s400/coracao.jpg" style="height: 360px; width: 389px;" /></a></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><b><br /></b></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 14px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small;"><b>São tempos modernos. Então, por favor, entenda isso. Entenda isso ou poupe seu tempo e pare de ler por aqui mesmo. Entenda isso, antes que queira me dizer enquanto lê, que nasceu no mundo errado, na vida errada ou que preferia viver e amar no tempo da sua avó, bisavó, tataravó… Enfim, menos nostalgia! Não vamos fugir da realidade, combinado? O nosso tempo é esse mesmo; aqui, agora, século XXI, outubro, dois mil e onze! É este e não outro qualquer, o tempo possível para sermos felizes. Portanto não importa aqui, neste momento, se houve tempos mais felizes e doces ou teoricamente mais românticos e bonitos. Meu pai e minha mãe - tal como outros pais e outras mães - nasceram há 55 anos atrás e estão separados há nada menos que 24… Isso significa de forma clara, ácida e direta, que a fórmula de amor que me colocou nesse mundo não era perfeita nem para sempre - como as nossas não são - e fracassou - como as nossas também fracassam, ok?</b></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 20px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small;"><b><br /></b></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small;"><b>A cada dia que passa, apesar da suposta facilidade que tenho para discorrer sobre o assunto, acho mais difícil discutir sobre o amor com as pessoas. E não é que eu não goste de polêmicas, porque eu adoro! E não é que eu tenha preguiça de trocar idéias, pontos de vista e horizontes, porque eu gosto demais. O fato é bem simples… Cheguei a conclusão de que o amor é como a felicidade, completamente conceitual. Assim, cada um de nós bate a sua cara na parede, espeta seu coração na ciranda na vida e segue - e erra - e acerta - e ama loucamente - e se fode - e tempos depois voltar a acreditar que o amor é do bem e que amar é bom e deliciosamente necessário a vida. Assim, cada um de nós pode se posicionar de forma livre e diferente - ainda que carregue o mesmo sentimento batendo dentro do peito. </b></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 20px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small;"><b><br /></b></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small;"><b>Não é nenhuma novidade… Ninguém precisa ser - O astro - para concluir algo tão explícito! Existe de forma clara um excesso de abstinência amorosa ao nosso redor. Existe, infelizmente, um excesso de carência afetiva. Homens. Mulheres. Adolescentes. Jovens. Adultos. Aqui, ali e acolá. Todo mundo quer um amor para vida toda - e ninguém tem. Todo mundo quer um pé gostoso para colar no seu numa noite de inverno - e ninguém tem. Todo mundo quer alguém para trocar o dia, para dividir os pesos e as doçuras dessa vida - e ninguém tem. Todo mundo quer companhia pro cinema domingo a noite - e ninguém tem. Todo mundo quer alguém além de si mesmo habitando seu coração, e isso está acima de qualquer moda ou tendência, é algo humano e atemporal - e ninguém tem. </b></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 20px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small;"><b><br /></b></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small;"><b>Então, meus queridos, dizer que o amor é algo a ser construído e conquistado para depois então ser mantido - parece um tanto óbvio e clichê, mas acreditem, não é não! Para uma geração que tanto se viciou no que é fácil e prático, não há o que seja óbvio ou clichê. Não restou palavra em pé no dicionário para classificar o que vivemos nos dias de hoje. Somos todos covardes e medrosos! E nossa distância de amar, e o que nos separa de forma abissal do que tanto queremos viver e sentir, tem muito mais a ver com nossas idealizações idiotas (que claro, nunca se realizam) do que com o amor propriamente dito. Nos impregnamos dessa cultura de querer o outro do nosso jeito, sempre como esperamos e nessa, esquecemos do fundamental em matéria de amor, de amar o outro como ele é - com todos, eu disse TODOS os defeitos e qualidades que ele tem. </b></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; min-height: 20px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small;"><b><br /></b></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small;"><b>Há uma chance para o amor na vida moderna? Eu acredito que sim! Para um amor livre, independente e pacífico, entre pessoas inteiras, amantes, amigas e maduras, tenho certeza que sim. Paralelo a qualquer modernidade, paralelo a passagem do tempo, o amor está aí e acreditem, nunca deixará de ser tema de cinema, da vida, do nosso coração. E se ele anda assim, meio sumido, acho natural… O recolhimento faz parte do processo de reinvenção. Não somos mais os mesmos, ainda bem. O amor não é mais o mesmo, ainda bem também. O sentimento que existe hoje, definitivamente, é para pessoas evoluídas. Você não irá sentí-lo de forma verdadeira se parou no tempo. São dois inteiros. Duas vontades - não duas metades disputando qual delas irá se anular. </b></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small;"><b><br /></b></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small;"><b>Como sempre, fiquem bem!</b></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small;"><b>Beijos mil,</b></span></div>
<div style="font-family: Helvetica; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small;"><b>Deco.</b></span></div>
<div style="font: 17px Helvetica; margin: 0px;">
</div>
Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-82767297126412588082011-07-13T20:50:00.007-03:002011-10-07T23:44:50.550-03:00UM CORAÇÃO E MIL INTERROGAÇÕES<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAvoSOX9Pb21LhwDYoj-T7_weoJo_Z1CElPpv9vRxtyUXcOBF8Dq9vSzOSArjYPmg9L6Re807GKilaXTr43dDNZYpRH3ASFEfVzpqaV_hKtZQyGv5EveaciMxDVeGoBa-BL_cb/s1600/pontos-de-interrogacao-em-forma-de-coracao-1288459647121_300x300.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5628988811028452482" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAvoSOX9Pb21LhwDYoj-T7_weoJo_Z1CElPpv9vRxtyUXcOBF8Dq9vSzOSArjYPmg9L6Re807GKilaXTr43dDNZYpRH3ASFEfVzpqaV_hKtZQyGv5EveaciMxDVeGoBa-BL_cb/s400/pontos-de-interrogacao-em-forma-de-coracao-1288459647121_300x300.jpg" style="cursor: pointer; height: 300px; width: 396px;" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="font: normal normal normal 13px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Parece que foi ontem, mas foram anos… O tempo se passou como um tiro. Veloz. Seco. Furioso. Certeiro. De uma hora para outra, os beijos tiveram suas expectativas furtadas, as cartas se tornaram emails, os telefonemas demorados se transformaram em mensagens que piscam no celular e as pessoas que fizeram e ainda fazem parte da nossa vida se juntaram aos "amigos" num site de relacionamento. Parece que foi ontem, mas não foi… Isso começou há muito tempo, de uma maneira lenta e silenciosa - e nós, entorpecidos por uma sede desmedida de novidade, nem percebemos. Quando acordamos, já estávamos aqui, vivendo essa vida moderna e ordinária que diariamente nos entope de interrogações.</span></b></span></div>
<div style="font: normal normal normal 13px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; min-height: 16px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></b></span></div>
<div style="font: normal normal normal 13px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Porque? Por que? Porquê? Por quê? Ninguém sabe a resposta. Ninguém traz consigo um discurso e acima disso, atitudes que sejam de fato convincentes. Ninguém cobre nossas perguntas com respostas cabíveis. Ninguém nos mostra um caminho mais feliz para viver e pior, nós também não temos conseguido encontrá-lo, estou errado? Eu não quero um remédio tarja preta para dormir e esquecer meus questionamentos. Eu não quero um baseado para fumar e viajar pra fora da minha própria vida. Eu quero apenas o que todos querem… Uma luz no fim do túnel. Um sol nascendo de maneira tão bela que possa ao menos manter acesa a minha fé de que o mundo será melhor neste dia. Uma lua cheia enchendo meu coração e a minha cabeça de romance.</span></b></span></div>
<div style="font: normal normal normal 13px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; min-height: 16px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></b></span></div>
<div style="font: normal normal normal 13px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Eu queria ter, mas não tenho uma resposta bonita para minhas interrogações, sabe? Ao mesmo tempo que não dá pra aceitar a forma como as coisas estão acontecendo, não dá também pra negar que elas de fato estejam. Portanto, o que eu sugiro para mim mesmo quando me olho no espelho a cada amanhecer é o amor. Se não o amor por uma mulher, o amor pela família, pelos amigos e amigas, amor próprio que seja… Apenas ele - por mais que o mundo vire e se revire - pode proteger nossa essência de tanta modernidade. O mundo mudou, mas amar continua o mesmo verbo - o mesmo sentimento indescritível e bonito - o mesmo vício e o mesmo sonho do meu coração.</span></b></span></div>
<div style="font: normal normal normal 13px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></b></span></div>
<div style="font: normal normal normal 13px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Se cuidem.</span></b></span></div>
<div style="font: normal normal normal 13px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Beijos,</span></b></span></div>
<div style="font: normal normal normal 13px/normal Helvetica; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Deco. </span></b></span> </div>
</div>
Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-56328582550903494732011-04-30T22:23:00.013-03:002011-05-02T08:17:59.561-03:00PONTO DE EQUILÍBRIO<div style="text-align: left;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSjr_fKjo32VCbhErVBNDGnmEjdnFH2s0wuAYiXwufXdMwXGIM0d1m9BzoAgE5TgfhlExLpvrW2lJkdUnGo7ltrxSQX_l2HKzmDos0kp3Aj_NIJq_MU_cK5Sk9nCA37cYDMZm7/s1600/equilibrio1.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 394px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSjr_fKjo32VCbhErVBNDGnmEjdnFH2s0wuAYiXwufXdMwXGIM0d1m9BzoAgE5TgfhlExLpvrW2lJkdUnGo7ltrxSQX_l2HKzmDos0kp3Aj_NIJq_MU_cK5Sk9nCA37cYDMZm7/s400/equilibrio1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5601554861587057106" border="0" /></a></div><p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 12px Helvetica; min-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></b></span></p><p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 12px Helvetica; min-height: 14px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Você pode seguir a estrada da razão… Você pode seguir a trilha da emoção… Qual ser humano nunca se questionou em qual direção seguir, a qual sentido se apegar para encontrar a felicidade? Cabeça… Coração… Vertentes distintas, pontos de vista tão opostos e ao mesmo tempo, atraentes. De um lado, a cabeça; que se firma na segurança - do outro, o coração; que só se firma na insegurança, na dúvida que traz o suspiro e o faz bater seguidamente em descompasso. Ela, pauta o racional, sempre frio e calculista - ele, pauta o impulso, o calor e a intensidade. Ela, nos dá a sensação de conforto, de estarmos seguindo com garantias a direção certa - ele, nos dá uma gostosa sensação de desconforto e resume sua falta de garantias na única garantia que o importa: O amor.</span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 17px Helvetica; min-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 17px Helvetica;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Razão… Emoção… Dois extremos, dois lados da vida e da balança. Se viver é um aprendizado diário, orquestrar uma harmonia entre o que pensamos e o que sentimos é um mestrado cotidiano. </span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 17px Helvetica; min-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 17px Helvetica;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">A vida é feita de múltiplos caminhos. Você pode ser racional, frio e pouco reativo ao que toca o coração - e talvez assim seja feliz ou quem sabe envelheça nos braços do seu travesseiro… Você pode ser emocional e totalmente entregue aos sentimentos - e talvez assim seja feliz ou quem sabe envelheça nos braços do mesmo travesseiro… Não há nenhuma comprovação científica ou testemunho existencial que aponte um caminho correto a seguir. Não há qualquer receita de comportamento que nos forneça garantias de acerto e felicidade. Vale a razão? Vale! Vale a emoção? Vale também! A nossa vida é feita dessa degustação constante e meio louca, desse mix de extremos que vão e vem - e das experiências que nos tornam seres mutantes e mais adiante, evoluídos. Viva! Vida é para viver, para dar a cara, errar e aprender. É melhor ter a mochila pesada, mas recheada de capítulos bons e ruins - do que vazia, se resumindo a areia por medo de se afogar no mar. </span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 17px Helvetica; min-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 17px Helvetica;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Faz um tempo que o equilíbrio tornou-se o meu foco de vida, um caminho que tento seguir a cada amanhecer. Equilíbrio, apenas equilíbrio… Nada de esquerda ou direita. Nada de ficar em cima do muro ou ter um bom senso meramente social. Nada de amar demais, trabalhar demais ou ter razão demais. Na vida profissional e afetiva, aprendi que extremos não são saudáveis, sabe? Que é fundamental conciliar, ser flexível, achar o meio termo e que isso não significa levar uma vida morna. Que por mais gostoso que seja ter o coração apaixonado batendo freneticamente, é melhor ainda senti-lo amando e batendo em paz. Que por mais fundamental que seja um amor para vida toda, nossos amigos e nossa família são simplesmente insubstituíveis. Que por mais seguro ou politicamente correto que seja ser racional, sozinha, a razão nos esfria, nos furta de sentir - e sentir é igualmente essencial e gostoso. Que mora no equilíbrio desse dueto - sentir e pensar - um caminho, uma estrada, uma trilha para a verdadeira felicidade.</span></b></span></p><p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 17px Helvetica;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></b></span></p><p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 17px Helvetica;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Fiquem bem...</span></b></span></p><p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 17px Helvetica;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Beijos,</span></b></span></p><p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 17px Helvetica;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Deco.</span></b></span></p>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-46864866921363415232011-02-24T19:57:00.013-03:002011-02-27T21:24:25.326-03:00AO MENOS, SAUDADE!<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHBwpQqiT6_sU8GoFTS3XFWmVpI2kxNobQW_e8sbzN9QDmAfTljiHXpgSYg1nMMznUW6G3I7ZkIO4CUPFqMqJrEaqZidDtk27ST7LpJfRzyB-XRlweskgYWaoVLlXAdwhJn4T4/s1600/PASSADO.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 400px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHBwpQqiT6_sU8GoFTS3XFWmVpI2kxNobQW_e8sbzN9QDmAfTljiHXpgSYg1nMMznUW6G3I7ZkIO4CUPFqMqJrEaqZidDtk27ST7LpJfRzyB-XRlweskgYWaoVLlXAdwhJn4T4/s400/PASSADO.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5577591213053090514" border="0" /></a><br /></div><p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><br /></b></span></p><p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Quando olho para trás, sempre que olho para trás e me deparo com um tempo que já passou, tudo que sinto se resume em uma dose estúpida de saudade. Saudade da infância, dos tempos de colégio, da turma lá da rua que se divertia sem qualquer tipo de tecnologia. Saudade de ser puro, de escrever cartas e bilhetinhos quando estava apaixonado… Saudade de ficar apaixonado. Saudade das bagunças e das diversas descobertas. Saudade de não ter que pensar em nada tão importante todas as noites antes de dormir. Saudade de sentir sem cálculos, de amar sem medo, de ser gente enfim. </span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial; min-height: 21px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Acredito que vivemos um tempo que não deixará muita saudade para a maioria de nós. Não escuto as pessoas da nossa geração falarem de seus cotidianos com os olhos brilhando, alguém escuta? Não sinto as pessoas felizes e satisfeitas com a vida que levam e aquilo que carregam no bolso e no coração, alguém sente? Sinto que paira no ar uma sensação coletiva de ausência, da falta estúpida de encontros e sentimentos que troque o vazio pela felicidade. Sinto que há uma certa rebeldia e muita insatisfação pelo simples fato de a vida não ser perfeita e completa, de não termos ao alcance de nossas mãos aquilo que supomos merecer. O que escuto e muito de gente de todas as tribos que vocês puderem imaginar é sempre a mesma coisa; Uma lista infinita de reclamações e carências... Que vão do alto preço que pagamos para viver essa vida moderna e fútil, aos inúmeros casos de angústia, baixa estima, depressão e fracassos afetivos. O que escuto, vejo e sinto me faz ter muita saudade do que já passou. </span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial; min-height: 21px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">É culpa da mídia, que invade nossas casas diariamente afirmando que a felicidade vem de carona na aquisição de uma TV de LCD? É culpa desse liberalismo afetivo, que nos apresentou um jeito fácil, sem valor e compromisso de beijar na boca e fazer sexo? É culpa da internet, que trocou nossas cartas por emails? É culpa do Orkut, do Msn, do Facebook, que são sucesso no mundo as custas de nossa carência afetiva, de nossos dias urgentes e despidos de tempo para um abraço, um beijo, uma prosa demorada? Talvez… Difícil apontar o culpado para um crime num cenário onde nós mesmos, somos cúmplices interativos de cada um dos suspeitos acima. </span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial; min-height: 21px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Entre tanta modernidade e tanta "evolução" falta mesmo alguma coisa essencial, isso não é nenhuma novidade. Faltam mesmo tantas e tantas coisas, conceitos, sentimentos e valores essenciais para nós e claro, para os nossos pais, que assistem perplexos o existir de um mundo tão artificial, infeliz e diferente daquele que viveram. Falta sim. Falta mesmo. Sinto na pele e acredito que a maior parte de vocês também sintam, não é mesmo? Mas sejamos realistas, aquele tempo não vai voltar. O mundo não tem ré, nós também não. Somos a geração que nasceu inovando, derrubando velhos conceitos e inventando novas maneiras de existir. Isso é irreversível. Portanto, a questão não é aonde chegamos e sim como será daqui pra frente. </span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial; min-height: 21px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">O que será de nossos irmãos mais novos? O que será de nossos filhos, sobrinhos e afilhados? Como equilibrar o ontem com o hoje e ser feliz - e amar - e acreditar que a felicidade mora em coisas verdadeiramente simples. Como constituir uma família unida e bonita, se nas famílias atuais impera tanto egoísmo, inveja e interesse material entre gente do mesmo sangue. Como viver um amor verdadeiro nesse cenário de tantas opções e zero sentimento, entrega e ternura. Como construir uma relação a dois entre tanta individualidade e futilidade? Como unir a mulher moderna, que não tolera mais aquele machismo escroto - ao homem moderno, que também não tolera esse feminismo igualmente escroto?</span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial; min-height: 21px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">É complicado demais… É contradição demais, As pessoas pagam de modernas, descoladas e felizes, mas no fundo desejam um amor. Dizem com certo ar superior que suas posturas avulsas e frias são a garantia de uma vida feliz, mas se derramam em seus travesseiros angustiadas. Na verdade, a grande maioria das pessoas não deseja um amor.... O que elas desejam é comodidade. Um amor faz de conta para suprir a carência ocasional por não suportarem um domingo sequer em suas próprias companhias. Como pensar em amor entre gente que se esquece que amor é admiração mútua, luta, diálogo e amizade? Como achar uma saída afetiva menos abissal para nós, se desconhecemos que o amor é um sentimento simples e pacífico batendo feliz dentro do peito e que ainda assim, não oferece qualquer garantia? </span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Sigo sem saber. Seguimos sem saber.</span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial; min-height: 21px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Fiquem bem.</span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Beijos,</span></b></span></p> <p style="text-align: justify; margin: 0px; font: 18px Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Deco.</span></b></span></p>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-83512768737190207592010-11-25T01:33:00.028-02:002010-11-28T16:47:20.670-02:00A HORA CERTA… E A TAL PESSOA CERTA<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc3db3ktaUELDxc0t1el-crsgLce9LnrdQsQZL1tcw_actOlKdvPqAESdSKX3aolTtTy7fckaZTffVuBgnGEOyvx0i3-RSrMijsXS5L-CT4e9tGrTMJL-ANkdbvAJw1ZmOqHqB/s1600/images.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5543335244351447746" style="width: 398px; cursor: pointer; height: 231px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc3db3ktaUELDxc0t1el-crsgLce9LnrdQsQZL1tcw_actOlKdvPqAESdSKX3aolTtTy7fckaZTffVuBgnGEOyvx0i3-RSrMijsXS5L-CT4e9tGrTMJL-ANkdbvAJw1ZmOqHqB/s400/images.jpg" border="0" /></a></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhzjN3JSQy9ZiKIX8ArTHZv6yy_sqRRZPBXdMEI28S86xA42zfmy1PD6oWy8xLcvH6cdicct374GfKTwCEGpkw9OWL3hdrnyM_8QeiuMy5YcjcEhg6bxrt-iLx-XfOoPHeZgSS/s1600/images.jpg"></a><p style="margin: 0px; font: 18px Helvetica; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><br /></span></p><p style="margin: 0px; font: bold 18px arial; text-align: justify;" align="justify"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style=";font-family:arial;font-size:85%;" >A vida leva e traz… Quem escapa? Entre a juventude e a fase adulta, momento em que passamos a nos interessar de forma mais madura pelo amor e pelas relações afetivas e efetivamente mergulhar no mundo do sentir, começa um vai e vem, um tradicional entra e sai de pessoas em nossas vidas e em nossos corações. Começa também, por conseqüência, um vínculo forte e profundo, um envolvimento imediato de nossas famílias e amigos com essas mesmas pessoas. E então nosso universo particular, nosso próprio mundo, torna-se um espectador afetivo de nós mesmos… Um espectador que logo mais entre nossas idas e vindas, sucessos e insucessos amorosos, vai se preocupar, nos cobrar, questionar e dar conselhos de toda sorte.</span></span></p><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style=";font-family:arial;font-size:85%;" ><p style="font-weight: bold; font-size: 18px; min-height: 22px; margin: 0px; line-height: normal; font-style: normal; text-align: justify; font-variant: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;" align="justify"><br /></p></span></span><p style="margin: 0px; font: bold 18px arial; text-align: justify;" align="justify"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style=";font-family:arial;font-size:85%;" >Tudo bem? Tudo ótimo! Nada é mais óbvio, natural e comum do que as pessoas que nos amam se preocuparem com a gente, não é mesmo? É normal e igualmente bem intencionado, que pessoas com mais experiência e sabedoria ou que já viveram situações parecidas ao longo da vida, tentem nos orientar, nos confortar e nos mostrar o caminho que entendem ser melhor e mais feliz pra gente num momento de fragilidade. O que não rola de escutar é que aquela pessoa era ótima e que era impossível dar errado. O que incomoda é quando pessoas que meramente cercavam a relação, baseadas em pré-conceitos que existem apenas em suas cabeças, comecem a tentar te obrigar a pensar como elas, a enxergar sua parceira da mesma forma que elas enxergam. Quem está de fora enxerga melhor, mas não vive o que você viveu. O que não desce legal é ouvir de maneira super tendenciosa, que você é um bom partido e não podia (em tom de regra) estar solteiro numa cidade com tantas "mulheres" lindas. O que é difícil escutar e digerir é uma convenção social, um discurso conformista que reza: Na hora certa, aparece a pessoa certa.</span></span></p><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style=";font-family:arial;font-size:85%;" ><p style="font-weight: bold; font-size: 18px; min-height: 22px; margin: 0px; line-height: normal; font-style: normal; text-align: justify; font-variant: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;" align="justify"><br /></p></span></span><p style="margin: 0px; font: bold 18px arial; text-align: justify;" align="justify"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style=";font-family:arial;font-size:85%;" >Hora certa? Pessoa certa? Historinha… A vida não é exata nem certinha… Hora. Lugar. Momento. Pura bobagem… Ninguém escolhe onde, quando ou como vai conquistar ou ser conquistado por alguém. Ninguém é verdadeiramente certo ou errado pra ninguém. Somos donos de nossos atos, de nossas escolhas e opções, não da bola de cristal. Amor não tem receita de bolo e o conceito de certo e errado é relativo, depende da cabeça, do berço e dos sonhos que temos - e também das sementes que plantamos por onde passamos. Ainda que convenções existam, e insistam, e permaneçam, a verdade absoluta vai seguir livre, limpa e viva na liberdade de cada um de nós. </span></span></p><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style=";font-family:arial;font-size:85%;" ><p style="font-weight: bold; font-size: 18px; min-height: 22px; margin: 0px; line-height: normal; font-style: normal; text-align: justify; font-variant: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;" align="justify"><br /></p></span></span><p style="margin: 0px; font: bold 18px arial; text-align: justify;" align="justify"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style=";font-family:arial;font-size:85%;" >A verdade? A minha verdade é que não existe hora e tampouco pessoa certa na nossa vida. Existe a nossa interação com a vida que acontece e se edifica diariamente pelos nossos gestos, pensamentos e atitudes. Existe errar e consequentemente aprender, amadurecer, evoluir - e existe a persistência de insistir nos mesmos erros. Existe estar afim - e existe não estar afim. Existe dar certo - e existe não dar certo. Existe querer construir uma relação bacana com uma só pessoa e existe também querer construir toda sorte de relações passageiras com várias pessoas. Existe amar e existe fingir que ama. Existe quem sempre segue a razão, que curte andar com os pés fincados no chão - e existe quem ousa, quem se entrega ao sentir se permitindo voar. Existe a sinceridade e existe o jogo. Existe o bem e existe o mal… Sempre vai existir! Existo eu, existem vocês e em cada existir, existe a nossa liberdade, o nosso conjunto humano - corpo, cabeça e coração - dizendo qual caminho será trilhado. E mora nesse caminho a raiz de nossos frutos, a razão do nosso amor.</span></span></p><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style=";font-family:arial;font-size:85%;" ><p style="font-weight: bold; font-size: 18px; min-height: 22px; margin: 0px; line-height: normal; font-style: normal; text-align: justify; font-variant: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;" align="justify"><br /></p></span></span><p style="margin: 0px; font: bold 18px arial; text-align: justify;" align="justify"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" >Está cada vez mais difícil, mais raro e mais fora de moda? Mentira! Está e sempre estará ao nosso alcance. Depende de foco, maturidade e química. Depende da vontade, sempre opcional, de ser singular ou plural… De trocar o eu, individual e egocêntrico, pelo nosso - e construir.<br /></span></span></span></p><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style=";font-family:arial;font-size:85%;" ><p style="font-weight: bold; font-size: 18px; min-height: 22px; margin: 0px; line-height: normal; font-style: normal; text-align: justify; font-variant: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;" align="justify"><br /></p></span></span><p style="margin: 0px; font: bold 18px arial; text-align: justify;" align="justify"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><span style=";font-family:arial;font-size:85%;" >p.s: Antes que eu me esqueça, Boas Festas e um Feliz 2011! Dificilmente, como a freqüência pequena deixa claro, terei tempo de voltar aqui esse ano. Desejo mesmo, de coração, tudo de melhor para cada pessoa que escreve comigo essa trilha. Valorizo demais esse ir e vir, essa troca, essa entrega recíproca e evidente em cada texto aqui publicado. Vocês são demais!<br /></span></span></span></p><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style=";font-family:arial;font-size:85%;" ><p style="font-weight: bold; font-size: 18px; min-height: 22px; margin: 0px; line-height: normal; font-style: normal; text-align: justify; font-variant: normal; font-size-adjust: none; font-stretch: normal;" align="justify"><br /></p></span></span><p style="margin: 0px; font: bold 18px arial; text-align: justify;" align="justify"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style=";font-family:arial;font-size:85%;" >Fiquem com Deus.</span></span></p><p style="margin: 0px; font: bold 18px arial; text-align: justify;" align="justify"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style=";font-family:arial;font-size:85%;" >Beijos,</span></span></p><p style="margin: 0px; font: bold 18px arial; text-align: justify;" align="justify"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style=";font-family:arial;font-size:85%;" >Deco. </span></span></p>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-60579063027397907252010-09-10T20:22:00.008-03:002010-09-10T21:35:26.193-03:00ENSAIO SOBRE O SILENCIO<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnv0xg0KyNZX-vGiCTbcidQiW-19pPaoAyVPBVv99RXBAMiQII8WghvOd-a8-8d2LExY5CwCZFph2SwQBuhI_tvoPgrRC1hqMPn2pELEARmzhqkpnHhhKwEr10kC2Oluhkykt0/s1600/casal+beijo+pelumbra+amor+paix%C3%A3o+encontro+aguas+mar+sol.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnv0xg0KyNZX-vGiCTbcidQiW-19pPaoAyVPBVv99RXBAMiQII8WghvOd-a8-8d2LExY5CwCZFph2SwQBuhI_tvoPgrRC1hqMPn2pELEARmzhqkpnHhhKwEr10kC2Oluhkykt0/s400/casal+beijo+pelumbra+amor+paix%C3%A3o+encontro+aguas+mar+sol.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5515447884366523234" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Shhh... Silêncio.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Essa é a história de um cara que num momento extenso de sua vida, que durante um longo instante no tempo se incomodou com o silêncio de maneira absurda, que fez do silêncio um quase inimigo. Não, você errou a aposta... Isso não se deu durante uma crise adolescente com compulsiva obsessão por barulho, música alta ou conversa fiada. Essa é a história de alguém que extraia ou que sabia extrair do silêncio apenas a sensação de ausência, frio, solidão e vazio. Como se naquele momento, como se naquele buraco de som faltasse algo a sua volta... Sozinho, a dois, repleto de amigos ou na melhor festa da cidade... Lá estava o silêncio, o mute da vida real... Calado. Gelado. Seguro. Triste como se as palavras fossem mesmo algo indispensável - e não são.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Ano vinha, ano ia e a cada oportunidade em que o silencio imperava a sensação era mesma... Ausência. Vazio. Falta. Mas de quê especificamente, você vai questionar... Um beijo demorado? Um mundo melhor? Frases mais inteligentes? Gente mais gente? Amor? Não. Apesar das perguntas aí de cima serem todas pertinentes e representarem carências da modernidade, não. A falta que ele sentia de forma tão intensa era muito simples e ele não se tocava... A falta era de ouvir o que silêncio dizia sem dizer uma palavra sequer. A falta era de calar e deixar calar... A falta era de ouvir ao invés de falar. A falta era de sensibilidade mesmo, de não sintonia com o que o silêncio queria dizer e dizia - sempre.</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;"> </span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Essa é a história de um cara que odiou o silêncio por boa parte de sua vida e que em tempo, aprendeu a amá-lo. A história de quem aprendeu no vazio que o silêncio fala tão alto quanto a voz de um tenor. Em alto e bom tom, tem o som da indiferença, da sabedoria, de palavras que dispensam ser ditas. Traz silencioso como si, chão de sentimento e reflexão. Enche de verdade o mais sincero e verdadeiro gesto que esse cara já conheceu, o olhar. O olhar de quem se detesta, de quem se ama, de quem se entrega por inteiro quando alguém acerta o seu coração.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Não desconfie do silêncio. Escute-o... Respeite-o. A sua falta de som na maioria das vezes quer dizer o que você devia ouvir enquanto fazia barulho - e não ouviu... O que você queria sentir enquanto falava continuamente - e não sentiu. O brilho entregue nos olhos, único, que chama o arrepio pelo nome e que apenas se vê quando se cala.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Fiquem bem, se cuidem e me desculpem a ausência.</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Beijos,</span><br /><span style="font-weight: bold; font-family: arial;">Deco. </span><br /></div>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-88091443087158204152010-07-17T00:04:00.007-03:002010-07-17T09:08:50.196-03:00TEORIAS MODERNAS<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTU9wPBO3aADiyzjltdrsLoytxaXiIK9pwilRpudISKV6Jd141QUhINe7z-rLM_xZyZIYlX8sJ22I1NcU8zUsT_j9vc5BmqgfV5QghyPbUNF7TzYVL0G78IsTLjYxEeaN0LyNz/s1600/1568175.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 394px; height: 413px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTU9wPBO3aADiyzjltdrsLoytxaXiIK9pwilRpudISKV6Jd141QUhINe7z-rLM_xZyZIYlX8sJ22I1NcU8zUsT_j9vc5BmqgfV5QghyPbUNF7TzYVL0G78IsTLjYxEeaN0LyNz/s400/1568175.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494715505456323778" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Você se admite apesar de seletivo, completamente aberto ao amor. Você insistentemente sonha em tempos tão moderninhos em ser homem, marido, pai. Você não tem mais 15 anos e bem sabe que que dar de cara com o amor e construir uma relação bonita não é nada facil. Você já se fudeu oito milhões de vezes por sentir com tanta intensidade - e mesmo assim, idiotamente, segue intenso. Você já se prometeu seis milhões de vezes, olhando para esse mesmo espelho, parar com essa levada romântica, doce, amorosa e totalmente fora de moda. Você já sofreu demais por ser um canceriano maluco que deixa, sem pontuar, o coração levar - e continua se entregando sem jogo, sem narizinho. Você tem sua sexualidade questionada apenas por ser homem e falar de sentimentos - apenas por querer amar.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ><br /><br />Você não é perfeito como as pessoas pensam - nem teórico como as pessoas são. Você escreve histórias bonitas e fantasia personagens, mas você mesmo - aqui - atrás dessa tela fria - é de verdade. Não foge quando o coração bate mais forte. Não finge para se garantir. Não paga de insensível. Não brinca com o sentimento das pessoas. Você na verdade é um bobo, sabia André? Bobagem sua essa sede de amor. Caretisse essa idéia de essência, sintonia e olhos nos olhos. Perda de tempo essa fome desmedida de verdade. Futilidade. Mentira. Falsidade. É essa a merda da moda que pegou, o combustível que move a grande maioria das pessoas. Pare de sonhar... Pare de querer que seus sonhos se transformem em realidade! </span> <span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ><br /><br />Você não combina com o mundo moderno... E vai morrer sem combinar!</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Você não combina com essa futilidade... E vai morrer sem combinar!</span> <span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ><br /><br />Você não vai mudar o mundo, e eu sei... Ele vai morrer sem te mudar.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ><br /><br />Fiquem bem.</span> <span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ><br />Beijos,</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Deco. </span></div>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-18879427271590936242010-06-25T02:54:00.006-03:002010-06-25T03:33:23.148-03:00FOI AMOR?<a style="font-weight: bold;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeEDdBnZS0lwn3s-Hhee1MQTMlXq3vowlkZvfVykIjnBIDtvIX2iG39EOcf-seYzCovpqkqbXpO-lNcdSy_blJXNPl6ew6UebM4N4-qds2ilf_SCjpjOS2wlh17aCVEwPreGJS/s1600/mudan%C3%A7a.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 393px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeEDdBnZS0lwn3s-Hhee1MQTMlXq3vowlkZvfVykIjnBIDtvIX2iG39EOcf-seYzCovpqkqbXpO-lNcdSy_blJXNPl6ew6UebM4N4-qds2ilf_SCjpjOS2wlh17aCVEwPreGJS/s400/mudan%C3%A7a.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5486585772802192242" border="0" /></a><o:p style="font-weight: bold;"></o:p><p style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Viver é aceitar-se em constante processo de mudança. Não há dia que passe em branco e que nada nos ensine. Não há momento ou passagem que não deixe como rastro uma lição para a vida toda. Não há encontro ou desencontro que seja nulo, que não nos faça parar, rever, refletir. Não há fase boa ou má que não nos faça mantê-la ou superá-la e conseqüentemente, numa vertente ou em outra, evoluir como pessoa. Acaso... Sorte... Destino... Azar... Tanto faz como se acredita ou a maneira como se verbaliza os fatos que acontecem com a gente. Tanto faz de onde chegam e a razão pela qual eles se dão... Seja noite ou dia, tarde ou madrugada, numa inocente fração de segundos, a vida faz acontecer. </span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;"> </div><p style="text-align: justify; font-weight: bold; font-family: arial;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Conheço gente que questiona. Conheço gente que reclama. Conheço gente que condena. Conheço também gente que agradece e vai... Sei, que é esse constante e acelerado vai e vem de pessoas, memórias e sentimentos em nossas vidas, o que constrói nossa personalidade, tatua nossa essência e forma nossos conceitos - que sim, é claro, amanhã cedo podem mudar novamente. Da infância a velhice, do nascimento ao último dia de vida... Entre erros e acertos, perdas e ganhos, experiências e sensações, mudamos... Os planos, sonhos, hábitos, horizontes, desejos... Você pode ser adepta da zona conforto, geniosa ou inflexível... Vai mudar também. Ninguém morre igual. Mesmo quem não amadurece e quem não aprende... Mesmo quem insiste em permanecer uma vida inteira no mesmo erro, cedo ou tarde, muda. </span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style=";font-size:85%;" > </span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Há algum tempo atrás, não me lembro em qual texto especificamente, afirmei ter amado duas mulheres na minha vida. É verdade, Deco? Sinceramente, eu não posso afirmar. Não estou aqui para menosprezar relações que se foram - tampouco para desmerecer quem as viveu comigo. Mas quando paro hoje e olho para o passado, diante da incompatibilidade das citadas relações com a minha atual idéia de amor, eu diria de boca cheia: Não... Eu não amei! Talvez o homem que eu era naquele tempo tenha amado profundamente. Talvez aquele André tenha conseguido amar entre tanto ciúme doentio, possessão e desconfiança. Talvez aquele André, que traía descaradamente sem o menor peso na consciência - tenha amado de verdade. Talvez aquele André imaturo e egocêntrico - como tantos outros que existem por aí - falava “EU TE AMO!” só por falar e amava mesmo. É... Aquele André pode mesmo ter amado! Assim, desse jeito babaca, egoísta e infantil, ele amou e foi amado de verdade.</span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;"> </div><p style="text-align: justify; font-weight: bold; font-family: arial;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Para o André de hoje, o Deco que aqui escreve... </span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style="font-size:85%;">Amor é sinônimo perfeito de paz. E o que seu coração anda babando para sentir, tem tudo a ver com o que expressou com muita sabedoria alguém que já dividiu um texto com ele e que cabe perfeitamente aqui ser citada:</span></p><p style="font-family: arial; text-align: justify; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Trecho de EM PAZ escrito por <a href="http://ateondevai.blogspot.com/2009/11/em-paz.html">Brena Braz</a> (clique no nome para ler o texto na íntegra)<br /></span></p><p style="font-family: arial; text-align: justify; font-style: italic; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">“Paz é uma sensação de dever cumprido. De uma obra entregue no prazo. De fiz meu melhor. Paz é o final de um espetáculo de teatro depois que as cortinas se fecham. Paz é um par de olhinhos te olhando com admiração e respeito. Paz é uma sensação para poucos, mas aqueles que a experimentam não trocam por nenhuma outra sensação do mundo que possa se acabar num piscar de olhos. Se eu pudesse dar uma fórmula mágica da paz em um texto, eu daria. Mas, por enquanto só posso descrever um pouco do que estou conhecendo. Que não é quente, não é frio e muito menos morno. É leve, é novo, é seguro. Paixão, como eu ia dizendo, tem muito mais a ver com medo do que com amor. O amor é leve. É maduro. É terra firme de se pisar. A sensação de paz é um sentimento tão nobre quanto o amor, só que mais apurado. A paz é sublime.” </span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;"><span style="font-size:85%;"> Se cuidem.<br />Beijos,<br />Deco.</span></div><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;"> </div>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-45073713705602180692010-06-18T21:09:00.000-03:002010-06-18T21:13:30.227-03:00<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/pBpzGdM2PfQ&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/pBpzGdM2PfQ&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-15538751864258345072010-06-13T01:51:00.006-03:002010-06-13T02:02:04.982-03:00POR UM DIA DO AMOR<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN4HrJOMa9ITYJ5rQhMnqN_Hj1uKhijATEPTyNZhwnuFCjj3JNOiv1_pR_VweQoNYLlaszk-4Q0y2LAqAWZqnSId0i-kBgSfmw1NT1JhEYP3Lgrsxtb-vlcCxdl2uCeMFuWg4E/s1600/cora%C3%A7%C3%A3o(1).JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 391px; height: 292px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN4HrJOMa9ITYJ5rQhMnqN_Hj1uKhijATEPTyNZhwnuFCjj3JNOiv1_pR_VweQoNYLlaszk-4Q0y2LAqAWZqnSId0i-kBgSfmw1NT1JhEYP3Lgrsxtb-vlcCxdl2uCeMFuWg4E/s400/cora%C3%A7%C3%A3o(1).JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5482117345870021474" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Sobre o Dia dos Namorados: Eu nunca escondi de ninguém minha aversão por datas comerciais. Não curto mesmo essa coisa previsível que quase impõe um consumismo alucinante e verdadeiramente pobre, sem cara. Não consigo digerir essa mídia massiva e tendenciosa que vincula a compra de presentes ao encontro com a felicidade e o amor. É tradicional? Sim, vá lá... Mas acredito que a vida é um presente a ser celebrado diariamente, mesmo entre tanta correria, urgência e loucura de nossos cotidianos... Você tem um amor e não apenas um(a) acompanhante de fachada? Meus parabéns e feliz amor para você! Ao resto, amem a si e como diz o sábio Mário Quintana: “Cuidem do seu jardim...”. O amor, dia mais dia menos, atravessa teu caminho e prova logo que ele é realmente o que existe de melhor em nós. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Se cuidem...</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Beijos,</span><br /><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Deco.</span><br /></div>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-42197728236031049752010-05-27T08:38:00.005-03:002010-05-27T08:48:32.119-03:00SOBRE ESCOLHAS<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrBU6SJm1yz0aBQEkByA7D3EAfWCpU0iewJNiOoaIvEXhl2sWSPMcM-b4fCDwzFuDCeWMH9G5rappS-GUG_hJblReWbUzvXAlGC9GsgwDTH0wRJkb2WJLzKnDDkES-02BWIz3E/s1600/escolha.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 388px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrBU6SJm1yz0aBQEkByA7D3EAfWCpU0iewJNiOoaIvEXhl2sWSPMcM-b4fCDwzFuDCeWMH9G5rappS-GUG_hJblReWbUzvXAlGC9GsgwDTH0wRJkb2WJLzKnDDkES-02BWIz3E/s400/escolha.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475912680035400210" border="0" /></a><equiv="content-type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 12"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 12"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CANDR%7E1.AND%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><link rel="themeData" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CANDR%7E1.AND%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx"><link rel="colorSchemeMapping" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CANDR%7E1.AND%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> <m:brkbinsub val="--"> <m:smallfrac val="off"> <m:dispdef/> <m:lmargin val="0"> <m:rmargin val="0"> <m:defjc val="centerGroup"> <m:wrapindent val="1440"> <m:intlim val="subSup"> <m:narylim val="undOvr"> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" defunhidewhenused="true" defsemihidden="true" defqformat="false" defpriority="99" latentstylecount="267"> <w:lsdexception locked="false" priority="0" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Normal"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="heading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="35" qformat="true" name="caption"> <w:lsdexception locked="false" priority="10" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" name="Default Paragraph Font"> <w:lsdexception locked="false" priority="11" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtitle"> <w:lsdexception locked="false" priority="22" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Strong"> <w:lsdexception locked="false" priority="20" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="59" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Table Grid"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Placeholder Text"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="No Spacing"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Revision"> <w:lsdexception locked="false" priority="34" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="List Paragraph"> <w:lsdexception locked="false" priority="29" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="30" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="19" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="21" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="31" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="32" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="33" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Book Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="37" name="Bibliography"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" qformat="true" name="TOC Heading"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:"Cambria Math"; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:1; mso-generic-font-family:roman; mso-font-format:other; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:0 0 0 0 0 0;} @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-unhide:no; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;} .MsoChpDefault {mso-style-type:export-only; mso-default-props:yes; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;} .MsoPapDefault {mso-style-type:export-only; margin-bottom:10.0pt; line-height:115%;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin;} </style> <![endif]-->
<br /><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Eu sei que soa clichê a famosa frase que diz: A vida é feita de escolhas! </span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Eu sei que existe algo lógico e aparentemente óbvio nessa expressão - que convenhamos, é uma puta verdade! Eu também sei que a escolha é uma posição que nos acompanha desde pequenos... Quando nem mesmo sabíamos o que de fato estávamos escolhendo. Num tempo em que nossos critérios eram mais simples, sensíveis e bonitos... Da escolha de uma carteira onde iríamos assentar para assistir as aulas até as coleguinhas, com quem anos mais tarde, trocaríamos o primeiro beijo da nossa vida. </span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Tantos caminhos, tantas direções, tantas escolhas... E escolher parece simples, parece natural e fácil, até mesmo quando nos deparamos com uma centena de opções. </span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Vocês podem voltar no tempo comigo um pouquinho? </span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;"> </div><p style="font-family: arial; text-align: justify; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">“Eu quero ficar com ela, por que ela é a mais linda do colégio... Eu quero ficar com ele, por que ele é o mais gato da minha sala... Eu quero ficar com ela, por que ela gosta muito de mim... Eu quero ficar com ele, por que todas as minhas amigas já ficaram... Ah! Eu quero ficar com ela, por que ela é a cara da Jade - para os mais esquecidos, Luciana Vendramini, a ninfeta top da Rede Globo no final dos anos 80. Ah! Eu quero ficar com ele, por que ele é a cara do Matosão - para as mais esquecidas, o vampiro galã da novela Vamp protagonizado por Flávio Silvino.” </span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;"> </div><p style="font-family: arial; text-align: justify; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Pegando uma carona nessa nostalgia toda, preciso registrar uma lembrança doce da memória: Nesse mesmo tempo, tão antigo e bonito, eu conheci a primeira paixão da minha vida: A professora Stael. Ela dava aula para a segunda série quando eu cursava a terceira, no bucólico Instituto Nossa Senhora do Carmo, colégio onde cursei a 3ª e 4ª série do primário. Stael! Ah Stael! Eu tão menino e você tão mulher... Eu sabia que não tinha a menor chance... Eu sabia que nossa diferença de idade transformava meu amor em sonho... Eu sabia que o sentimento era eternamente platônico... Sabia e mesmo assim, falseando uma sede desértica, saia mil vezes de sala só para te namorar pelo vidro da porta da sua sala... E mesmo assim, todos os dias quando eu voltava da aula, colocava a fita K7 da Tracy Chapman e ouvia 600 vezes - Baby Can I Hold You - pensando em você... Stael! Vinte anos se passaram e hoje, mesmo sabendo numa prosa de pescaria com o meu pai que vocês se envolveram naquela época... Sempre que tocar essa musica eu vou me lembrar de você, da primeira vez que o meu coração bateu mais forte por alguém. </span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;"> </div><p style="font-family: arial; text-align: justify; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Devolvendo a nostalgia para a memória, posso afirmar: A vida é - e sempre será feita de escolhas! Escolhas estas que não se mostram nítidas e concretas nesse modernismo urgente, carente e virtual... Que regrou, utopicamente, que não escolher é uma forma de escolha. Que definiu, custando solidão, depressão ou angústia, que a liberdade é o tesouro dourado da humanidade, nossa bandeira, nosso motivo de existir. Que ditou falsamente, eu insisto, que feliz é quem que não constitui família, quem troca sua essência para ser, pensar e sentir do jeito que a moda manda - da forma fake que a mídia quer. </span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style=";font-size:85%;" > </span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;"> </div><p style="font-family: arial; text-align: justify; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Quando pensamos hoje, tanto tempo depois, realmente nossas escolhas infantis parecem estranhas, idiotas e platônicas. Mas querem saber? Eu tenho é muita saudade delas, viu? Estranhas, idiotas, platônicas... Eram puras, afetuosas, inocentes. Despidas desse interesse social, materialista e nojento. Despidas desse querer desmedido, dessa vontade de sexo casual e numérico. Despidas da falta de valor, ternura e cumplicidade. Despidas desse jeito covarde que escolhe um caminho pensando em todos os outros que não seguiu... Despidas desse foco no umbigo, desse egoísmo avulso que não constrói amor nenhum. Despidas enfim de solidão e desespero, desses humanos que se resumiram muletas, meras muletas uns dos outros. </span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;"> </div><p style="font-family: arial; text-align: justify; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Se cuidem...</span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;"> </div><p style="font-family: arial; text-align: justify; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Beijos, </span></p><div style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;"> </div><p style="font-family: arial; text-align: justify; font-weight: bold;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Deco</span></p><div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:85%;">
<br /><a style="font-family: arial; font-weight: bold;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr4V8nhmW1wkx_GOJDiT1dWliVBZOIfNz1p02JvkNAmaeMRcGgdEz7gvH1DHW3Fv-nlZImtfhu7SZgHahp19j4NwBuPgWcXurKXbu-gfxKR5xyKM5AuiLe0fpx41mRuzP1FQIM/s1600/escolha.jpg"><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 12"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 12"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CANDR%7E1.AND%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><link rel="themeData" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CANDR%7E1.AND%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx"><link rel="colorSchemeMapping" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CANDR%7E1.AND%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:donotpromoteqf/> <w:lidthemeother>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:lidthemeasian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:lidthemecomplexscript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> <w:splitpgbreakandparamark/> <w:dontvertaligncellwithsp/> <w:dontbreakconstrainedforcedtables/> <w:dontvertalignintxbx/> <w:word11kerningpairs/> <w:cachedcolbalance/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> <m:mathpr> <m:mathfont val="Cambria Math"> <m:brkbin val="before"> <m:brkbinsub val="--"> <m:smallfrac val="off"> <m:dispdef/> <m:lmargin val="0"> <m:rmargin val="0"> <m:defjc val="centerGroup"> <m:wrapindent val="1440"> <m:intlim val="subSup"> <m:narylim val="undOvr"> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" defunhidewhenused="true" defsemihidden="true" defqformat="false" defpriority="99" latentstylecount="267"> <w:lsdexception locked="false" priority="0" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Normal"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="heading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="9" qformat="true" name="heading 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 7"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 8"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" name="toc 9"> <w:lsdexception locked="false" priority="35" qformat="true" name="caption"> <w:lsdexception locked="false" priority="10" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" name="Default Paragraph Font"> <w:lsdexception locked="false" priority="11" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtitle"> <w:lsdexception locked="false" priority="22" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Strong"> <w:lsdexception locked="false" priority="20" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="59" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Table Grid"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Placeholder Text"> <w:lsdexception locked="false" priority="1" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="No Spacing"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" unhidewhenused="false" name="Revision"> <w:lsdexception locked="false" priority="34" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="List Paragraph"> <w:lsdexception locked="false" priority="29" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="30" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Quote"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 1"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 2"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 3"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 4"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 5"> <w:lsdexception locked="false" priority="60" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="61" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="62" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Light Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="63" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="64" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Shading 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="65" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="66" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium List 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="67" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 1 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="68" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 2 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="69" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Medium Grid 3 Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="70" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Dark List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="71" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Shading Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="72" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful List Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="73" semihidden="false" unhidewhenused="false" name="Colorful Grid Accent 6"> <w:lsdexception locked="false" priority="19" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="21" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Emphasis"> <w:lsdexception locked="false" priority="31" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Subtle Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="32" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Intense Reference"> <w:lsdexception locked="false" priority="33" semihidden="false" unhidewhenused="false" qformat="true" name="Book Title"> <w:lsdexception locked="false" priority="37" name="Bibliography"> <w:lsdexception locked="false" priority="39" qformat="true" name="TOC Heading"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:"Cambria Math"; panose-1:2 4 5 3 5 4 6 3 2 4; mso-font-charset:1; mso-generic-font-family:roman; mso-font-format:other; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:0 0 0 0 0 0;} @font-face {font-family:Calibri; panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-unhide:no; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; margin-top:0cm; margin-right:0cm; margin-bottom:10.0pt; margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;} .MsoChpDefault {mso-style-type:export-only; mso-default-props:yes; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:Calibri; mso-fareast-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;} .MsoPapDefault {mso-style-type:export-only; margin-bottom:10.0pt; line-height:115%;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-theme-font:minor-fareast; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin;} </style> <![endif]--></a></span>
<br /></div></equiv="content-type">Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-35029198034414259572010-04-28T10:51:00.009-03:002010-06-28T22:45:24.969-03:00CONVERSANDO COM O CÉU<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBOFh2nT3464y7Kv_ZRBTCinKXHguPEs8mLTonnOPHONxFGg2ZKYmIice_wF_woJJNsyKnsSOvCxIK2KSeN6b8v5rG9U6Evg_Jy4qO-kmOvrUTMQJsIbEjiWXc0jykNeBpS2j1/s1600/Amazonia+Por-do-Sol-p.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBOFh2nT3464y7Kv_ZRBTCinKXHguPEs8mLTonnOPHONxFGg2ZKYmIice_wF_woJJNsyKnsSOvCxIK2KSeN6b8v5rG9U6Evg_Jy4qO-kmOvrUTMQJsIbEjiWXc0jykNeBpS2j1/s400/Amazonia+Por-do-Sol-p.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465205188876568978" border="0" /></a><br /></div><div style="font-family: arial; text-align: justify; font-weight: bold;"><span style="font-size:85%;">Você tenta negar... Você tenta esconder... Você tenta omitir... Você tenta relaxar, levar a vida numa boa e acreditar que depende da sorte, de um destino certeiro e bonito como nos filmes de romance hollywoodianos. Você tenta suprir sua ausência insubstituível com amigos e amigas, entre desabafos e prosas intermináveis que varam as madrugadas. Você tenta de um jeito quase desumano, expulsar do corpo seu coração canceriano e louco, para enfim aceitar que a vida afetiva neste século é assim... Racional. Livre. Morna. Individualista. Escrota. Você tenta seguir com a esperança de que um dia Deus acorde com um inesgotável bom humor e ilumine seu caminho, muito além do que iluminou por todos esses anos. E forçando as mais diversas adaptações, você tenta ser o que o mundo pede, aliás, exige, impõe! Tenta se iludindo... Lutando, brigando, ignorando na raça seus sonhos fora de moda para se sentir mais leve e afetivamente confortável. Assim como faz a incrédula e carente maioria, você cria teorias e porquês fantasmas para ludibriar seu próprio emocional. E então, Parabéns! Você se rende a idiotice de ser descolado e feliz como todos parecem ser. </span></div><div style="font-family: arial; text-align: justify; font-weight: bold;"> </div><p style="font-family: arial; text-align: justify; font-weight: bold;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Fantasia... Ultrapassado... Utopia... O amor é careta, falido, descartável. O amor é opcional... Adoro essa! Escutaram? Opcional... Que prático! Que bonito! Dia após dia, você escuta as mais variadas e criativas oposições ao sentimento que simplesmente nos colocou no mundo. Dia após dia, você escuta e faz como todos, não se revolta... Acredita na receita moderna, no liberalismo afetivo que fudeu o amor e segue fudendo boa parte da nossa geração! Mascarado, escondido, covarde e vazio... Você vive sem amor com muita felicidade, se descartando com as tantas piriguetes e os igualmente fartos pega-piriguetes que vivem em promoção pelos cantos da cidade. Você se sente completo, irradiante e realizado freqüentando lugares que nunca curtiu... Conhecendo pessoas com conceitos e horizontes nada a ver com os seus. Beijando bocas tão avulsamente gostosas e especiais, que nem do nome você consegue se lembrar. Perdendo o tempo que não volta, tentando de maneira auto suficiente e infantil, acreditar que vai nascer algum sentimento num coração que não ama ninguém além de si mesmo. </span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify; font-weight: bold;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Funciona? Adoça? Alimenta?</span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style="font-size:85%;">É óbvio que não! É mais uma mentirinha, isso não passa de historinha fajuta, de neurônios queimados em vão... Não há um caminho feliz para quem foge de si . Não dá pra fazer de conta se o amor é mesmo, o maior tema, o maior foco, o protagonista pulsante da minha vida e por conseqüência, desse blog. Como posso falsear se o que mora no meu peito troca a batida certinha pelo descompasso? Como esconder o desejo, a sede de amar, se ao fim dessas noites, tardes e festinhas babacas, eu mesmo, o observador inquieto que contesta acidamente o mundo e a vida moderna, se entrega ao questionamento? Como se igualar aos outros se sua forma de sentir é totalmente diferente? Como fugir da realidade quando o travesseiro, o espelho e todo o ninho, repetem juntos a mesma pergunta: Cadê, querido, cadê? Por onde anda seu sorriso fácil? O sonho gostoso, o sentimento doce, a poesia? Cadê você acordando e dando bom dia pro armário, pro teto e pro chuveiro? Por onde anda alguém capaz de dar uma bagunçadinha gostosa no seu emocional? Por onde anda sua mulher, sua parceira, sua cúmplice, o amor da sua vida? </span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify; font-weight: bold;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: arial; font-weight: bold;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Cadê? Respondo eu perguntando pro travesseiro, pro espelho, pro ninho... Cadê? Talvez algum de vocês saiba me dizer por onde anda... Eu não sei e se soubesse, tenham certeza, cobriria cada uma dessas perguntas com respostas bonitas. Eu não sei e assim, mesmo sem saber, eu acredito! Se ele ainda não chegou para ficar, penso eu, é coisa de Deus... </span><span style=";font-size:85%;" > </span><span style="font-size:85%;">O mesmo Deus que me diz sussurrando: “Isso mesmo! Bate a cara e deixa doer, rasga o peito pelas trilhas da vida, meu filho. Vai aprendendo e sentindo na pele, na ausência que tanto sente, como é morna e sem sentido a vida sem amor. Vai tentando se divertir mesmo que ignorando as propostas baratas e descartáveis que insistem em aparecer... Vai entendendo o tamanho, a magia e a beleza do amor... E o quanto ele constrói. E o quanto ele dá sentido a vida. E o quanto ele é pacífico, doce e fundamental. Um dia, como você bem diz no começo do texto... Eu vou acordar com um infinito bom humor, vou te olhar daqui de cima e o colocá-lo pulsando, do jeitinho que você espera na sua vida. Por mais azedos, vazios e superficiais que se mostrem o mundo e as pessoas, mantenha sua fé e proteja sua essência, meu filho. Não tenha medo de tentar... Siga errando, aprendendo, evoluindo... O amor, a mulher da sua vida, deixa comigo! No tempo certo ela vai cruzar o seu caminho.”</span></p><div style="font-family: arial; text-align: justify; font-weight: bold;"> </div><p style="font-family: arial; text-align: justify; font-weight: bold;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Tudo bem, Papai do Céu... Estamos conversados, por hoje.</span></p><p style="font-family: arial; text-align: justify; font-weight: bold;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Fiquem com Deus e se cuidem...</span><span style="font-size:85%;"><br /></span></p><p style="font-family: arial; text-align: justify; font-weight: bold;font-family:arial;" class="MsoNormal"><span style="font-size:85%;">Beijos,<br /></span></p><span style="font-family: arial; font-weight: bold;font-family:arial;font-size:85%;" >Deco.</span>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com21tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-71009577548116296342010-04-15T13:47:00.010-03:002010-04-15T17:30:32.950-03:00A GUERRA QUE NINGUÉM VENCEU<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyxeDzHXzkq_HTAF2Efut0cVCF8Qb20ywqXgDxTnFH8NwJQikoh-2dVmAQKcsj0cXeIF1DnkuWImk9xk7yEkQcyKzQgraIJJC_HPKYd-08dk9-1TQOW3HuOOa9osrWSfcHJB5E/s1600/amor_001_diferenca_intd.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 395px; DISPLAY: block; HEIGHT: 222px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5460406867697900882" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyxeDzHXzkq_HTAF2Efut0cVCF8Qb20ywqXgDxTnFH8NwJQikoh-2dVmAQKcsj0cXeIF1DnkuWImk9xk7yEkQcyKzQgraIJJC_HPKYd-08dk9-1TQOW3HuOOa9osrWSfcHJB5E/s400/amor_001_diferenca_intd.jpg" /></a><br /><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;">Tudo bem, eu concordo com a primeira que falar: Machismo não está com nada, Deco!<br /><br /></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;"></div></span></strong><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;">Não está mesmo, você tem toda razão. Eu concordo que a mulher realmente deve trabalhar, ter seu espaço e ser independente financeiramente ao invés de se render ao tradicional pacote: lar, marido e filhos. Eu concordo que não existe qualquer inferioridade feminina em relação ao homem nas questões de valor, inteligência, competência, capacidade e o que mais quiserem incluir. Concordo também que todas as mulheres têm pleno direito à liberdade de escolha e que isso inclui beijar, se envolver e dar o que é seu quando, onde e para quem quiserem. Concordo muito com a evolução sexual, com o conhecimento do próprio corpo, onde moram milhões de cantinhos de tesão. Concordo ainda, que o infeliz ser humano que inventou o machismo não tinha a menor noção do que é o amor e menos ainda do que é a felicidade entre um homem e uma mulher. Sim, eu concordo!<br /><br /></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;">O que eu não concordo e vou morrer sem concordar é que homem e mulher, sexos tão explicitamente distintos e com necessidades, anseios, carências e desejos também distintos, sejam vistos como iguais. O que eu não concordo é com esse feminismo exagerado que está tirando da mulher sua feminilidade e também sua doçura. O que eu não concordo é que se troquem os lugares, tornando os homens caça e as mulheres caçadoras. O que eu também não concordo é a mulher menosprezar uma gentileza, um gesto de carinho pelo simples fato de ser independente. O que eu não concordo é com algumas mulheres que pagam de independentes pela rua afora e que por trás da cortina, dependem dos maridos endinheirados até para fazer a unha. O que eu não concordo é com a mulher geladeira, que dispensa o sentir, que insiste em provar pro mundo que não tem um coração dentro do peito. O que eu não concordo e acho totalmente brochante, é ver mulheres com atitudes e comportamentos masculinos.<br /><br /></div></span></strong><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;">Ah! O romantismo morreu... Ah! O amor não existe mais... Ah! Eu estou sozinha... Ah! Minhas relações não passam de uma semana... Ah! Os homens não são mais gentis... Ah! O fulano me largou porque a fulana é mais gostosa do que eu... Ah! Ah! Ah! Pára! Pelo amor de Deus, pára! Reclamar não resolve a vida e o que está acontecendo com a gente é tão transparente quanto à janela da sua sala... Ninguém precisa ser um gênio da sensibilidade ou o guru do amor para perceber que está tudo errado! Que a gente se fudeu mesmo, literalmente! Que nessa guerra dos sexos, nossos papéis se inverteram e que os nossos valores se perderam nessa zona mega liberal.<br /><br /></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;">O machismo é escroto? Tudo bem, volto a concordar. O feminismo também é demais! E nessa batalha idiota, nesse ringue infernal que se propõe unicamente a medir quem pode mais, quem é melhor, quem é mais importante, o amor não existe. Acabou o encanto, a conquista, aquele desejo gostoso e natural entre homens e mulheres. Acabou a dificuldade que trazia de carona um valor pra lá de essencial. Acabou! Virou poeira! Mesmo! Bonito agora é não ter expectativas pela garantia ilusória de não se frustrar. A moda é viver o presente e sonhar com o futuro está proibido. A onda do momento é viver a liberdade sem limites e sem sentir, sentir não é moderno, não é cool!<br /><br /></div></span></strong><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;">Fico aqui pensando... Tanto tempo perdido. Tanta imposição, guerrinha e joguinho. E aí, afinal de contas quem ganhou a batalha? Quem é o dono do troféu, o grande vencedor dessa patética competição em que vivemos? Nós, homens? Vocês, mulheres? Não! Essa é uma guerra diferente de qualquer outra, não existem vencedores. Fomos igualmente derrotados, somos cúmplices da derrota! Modernos, descolados, independentes e estupidamente carentes... Nós perdemos a medida, a fé e a ternura. Perdemos o limite, a beleza e o sentimento. Nessa independência que reina sem se dar conta de que morrerá com sede de amor, perdemos o dom de dar as mãos, de nos unir e com igual dedicação construir uma relação de amor.<br /><br /></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;">Fiquem bem e se cuidem.<br />Beijos,<br />Deco. </span></strong></div>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-58935599432051947462010-04-08T17:50:00.005-03:002010-04-08T18:07:19.020-03:00Cuidado... Eclipse!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkqiUcpUuGucUZbIomFoLLPrwsdg8yjIJVwAbiP5n_Wznt8IoTSOuctOIpJEaO9r17R7LmITPeCzD6DOv0dzhh0uSmDfjYX4DNX92mCtattEJkVy8NQ5CILIcFBBe4cdFrWUTQ/s1600/e)Annular%2520Eclipse%25204-8-05.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 281px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457872890431039730" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkqiUcpUuGucUZbIomFoLLPrwsdg8yjIJVwAbiP5n_Wznt8IoTSOuctOIpJEaO9r17R7LmITPeCzD6DOv0dzhh0uSmDfjYX4DNX92mCtattEJkVy8NQ5CILIcFBBe4cdFrWUTQ/s400/e)Annular%2520Eclipse%25204-8-05.jpg" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Imagine-se bela, charmosa e completa como a lua cheia. Fantasie que aquele núcleo caramelo, inspirador e romântico representa agora a sua vida... Uma espécie de casa que vai abrigar seu berço, suas qualidades e metas, seus valores, objetivos, conceitos, sonhos, experiências, erros e acertos, expectativas e decepções. Fantasie também que esse núcleo é envolto por um círculo, por uma espécie de redoma que te protege, te separa e principalmente, te diferencia de qualquer outro ser humano que habita esse planeta. Uma redoma que soa ironicamente como um divisor social, mas que na verdade é um filtro, um direcionador do que você irá ou não viver. É ela, essa redoma, quem vai ditar o que você vai acolher ou reprimir, quando e para quem irá se abrir ou se fechar - se irá se identificar absurdamente ou simplesmente não suportar as outras pessoas. É um muro redondo, uma legenda, um retrato, um espelho de você para o resto mundo. Um anel, que apesar de invisível, é o que nos torna indivíduos ao pé da letra. Sem ele, seriamos idiotamente iguais. Como algumas pessoas, idiotamente são.<br /></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong><br />Imaginou? Muito bem!<br /><br /></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Então seja bem vindo ao seu mundo! Seja bem vindo à terra de você mesmo, ao palco principal do famoso e complexo eu - sobre o qual os analistas, psicólogos e terapeutas tanto discorrem. Um íntimo infinito e profundo, um mar de verdades que apenas você mesmo conhece. Um lugar despido de máscaras, mentirinhas e falsidades. Onde a verdade navega transparente, livre, limpa e pura - completamente despida de facetas e adaptações sociais. Um lugar único, singular, naturalmente criado e personalizado pela sua própria existência. Escrito, letra a letra, pela sua relação com tempo e com as pessoas, pela vivência de cada segundo, de cada minuto, de cada dia, de cada semana, de cada mês, de cada ano da sua vida. Onde a memória guardou cuidadosamente, todos os sim, os não e também os talvez já ditos e escutados pelos quatro cantos. Uma trilha marcada por todas as decisões, escolhas e direções que você mesmo escolheu seguir. Cama onde dorme a sua essência, a sua fé, a sua história e a sua maneira de amar que sim, é diferente de qualquer outra que você possa imaginar.<br /><br /></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Um belo dia você conhece alguém especial. Um belo dia alguém especial consegue a façanha de passar pelo filtro, pelo anel, pela quase inexistente fresta da redoma que protege o seu mundo, sua intimidade, seu coração. Alguém que tem o melhor beijo, o melhor carinho, a melhor química da sua vida. Alguém que tem sonhos, valores e pensamentos idênticos aos seus. Alguém que enxerga o futuro, o horizonte, o amanhã da mesma forma com os mesmos olhos. Alguém que gosta dos mesmos pratos, das mesmas músicas, dos mesmos gêneros de filme... Alguém que tem as mesmas manias, o mesmo jeito de dormir e pra selar a perfeição em carne e osso, torce pelo mesmo time que você... Puta que Pariu! Você pensa com ares de ganhador da mega sena... Achei minha alma gêmea, meu clone, meu eu no outro sexo. Achei minha companheira, a tampa da panela, a metade da laranja, o amor da minha vida - até que a morte nos separe – e que a gente não morra nunca!<br /><br /></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Bonito? Não, é lindo! É lindo quando o ser humano sonha acordado... É lindo quando ele se embriaga de fantasias e crenças tão inocentes e infantis quanto à existência do Papai Noel. Realmente é lindo o momento em que a paixão, o gostar, o amor ou qualquer outra espécie de manifestação afetiva nos traz a sensação – sempre utópica – de que fomos premiados, de que enfim encontramos a pessoa perfeita para construirmos uma relação perfeita. E que alem de perfeita, ela ainda dorme do nosso lado fazendo o melhor cafuné da vida - e nos dá um prazer desmedido – e se preocupa e cuida da gente como se fôssemos um bebê recém nascido.<br /><br /></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Sim, queridas, fudeu!<br /><br /></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>É nesse caminho gentil e açucarado que o muro desce e escalda feito mel. É nessa leva que o anel se quebra como se fosse de plástico. Filtro? Que filtro! É nesse minuto que a redoma que nos cerca vira poeira – e quem não se cuida, vira poeira também. É nesse exato minuto que, de forma inconsciente, nossa personalidade perde a noção da realidade, do amor próprio e da burrice... Sim, é nessa levada que trocamos o ser pelo sentir... E o mundo fica multicolorido numa fração de segundos... O sorriso largo se cola no seu rosto e problema, cansaço e preguiça se tornam palavras que não existem no seu dicionário. O mel, o glacê e qualquer outro elemento doce que você possa imaginar adoçaram seus olhos, sua vida, seu peito e seu planeta carente de afago. Agora, você freqüenta o bar que mais odeia e faz sorridente como um palhaço, todos os programas que você nunca gostou de fazer. Agora, você enxerga a pior cena, o almoço mais chato como se fosse um sorvete, um suspiro ou uma barra interminável do seu chocolate preferido. E você desenha corações no espelho embaçado do banheiro... E você canta músicas românticas, dança e cria performances inacreditavelmente bregas enquanto toma banho... Você vê tudo em vermelho, tudo colorido e bonito, mas está cego... Você vê tudo, mas não se vê... Você morreu, se anulou achando que era amor e nem sentiu, não foi assim?<br /><br /></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Seguindo a metáfora, que eu tanto gosto de usar quando o assunto é relacionamento... Não se iludam! O que é bonito no céu e uma pintura no universo, aqui embaixo é a morte escrita, seca e fatal. Não deixe um eclipse acontecer na sua vida! Acredite no amor, no romance e em toda doçura que eles trazem, mas pelo amor de Deus, não se anule! Não abandone seus amigos e amigas. Não ignore seus conceitos, pensamentos e valores para manter qualquer relação. Preserve sua essência, sua personalidade e sua individualidade. Não deixe de existir e muito menos de ser quem você é para estar com alguém que você pensa que ama... Anulação não é amor! Anote isso aí... Anulação é um comportamento sufocante, doentio e completamente insustentável... Mesmo as pessoas mais frágeis, que tendem a se anular com mais freqüência, cedo ou tarde, se mostram... E nessa hora, posso garantir que a sensação não é das melhores. Será que você amou um fantasma ou foi um fantasma que te amou? Tanto faz... O fato é que quem te amou não existe e reciprocamente, quem você amou também não.<br /><br /></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Construa com quem você ama uma interseção, um encontro natural da sua vida com a vida dela, sem pressão, loucura ou ciúme doentio. Construa com quem você ama cumplicidade, encontro, amizade, respeito, sintonia e afinidade. Construa com quem você ama uma relação de soma, de troca, de cuidado mútuo e carinho recíproco. Construa com que você ama a verdade, a tolerância e a saberia para que um aceite o outro como é. Ninguém precisa se anular para viver um grande amor. Ninguém precisa se isolar do mundo, se ilhar, se tornar refém da relação para ter alguém bacana ao seu lado. Nada disso é sadio! Nada disso é amor!<br /><br /></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Acho que mais do que idealizar e ficar se apaixonando loucamente pelas idealizações, precisamos exigir menos, sonhar menos e enxergar as pessoas como elas são, sabe? Fico observando a nossa geração, o nível de exigência e de futilidade das pessoas. Leio os emails angustiados que recebo diariamente e sinto que falta fé, atitude e disposição nas pessoas. Sinceramente? Eu não sei se esse amor para sempre que a gente tanto deseja viver e sentir vai acontecer nesses tempos... Não vejo isso rolando, nascendo, derramando pelas ruas e pelos lugares. Eu não sei e não vejo, mas acredito e tenho certeza de que amor assim, para a vida toda como sonhamos, só floresce com verdade, entrega e pureza. Entre gente inteira, autêntica e imperfeita.<br /><br /></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Fiquem bem.<br />Beijos,<br />Deco.<br /><br /><br /></strong></span></div>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-2962362671499085802010-03-24T06:13:00.013-03:002010-04-26T13:21:39.408-03:00EU ESQUECI<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz9mMF8_NMelYJee_EVlGHgvfq3zpKtMRbSUyMCG5OjFXOJt-rNaD9NHqC8zE0-ti7zUxGkONAnKJHFX2UtiFyx36ig1zYQaIAsRqJj_kNFdP00LixfYleAn7xF7MKDTf5qw9C/s1600/pena.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 300px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5452126249365000306" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz9mMF8_NMelYJee_EVlGHgvfq3zpKtMRbSUyMCG5OjFXOJt-rNaD9NHqC8zE0-ti7zUxGkONAnKJHFX2UtiFyx36ig1zYQaIAsRqJj_kNFdP00LixfYleAn7xF7MKDTf5qw9C/s400/pena.jpg" /></a><br /><strong><span style="font-family:arial;">É... Eu não te falei.<br /><br />Eu não te falei, mas adorava aqueles nossos papos que se estendiam pela madrugada afora. Eu adorava te explicar as coisas, adorava sua fragilidade e sua inocência de menina pura perante essa vida tão maliciosa e real. Eu não te falei, mas no fundo você sabia, tinha sempre um jeitinho, o dom de anestesiar meu ser adulto, calejado e preocupado.<br /><br />É... Eu não te falei.<br /><br />Eu não te falei, mas me sentia absurdamente seduzido quando você olhava dentro dos meus olhos com seus olhos coloridos. Eu também não te falei, mas adorava na saudade desmedida, sentir o cheiro que seu perfume deixava no meu quarto, na minha cama e no meu travesseiro.<br /><br />É... Eu não te falei.<br /><br />Eu nunca te falei, mas amava quando você saía do banho de cabelos molhados, com a cara limpa e aquele cheirinho inconfundível e delicioso de mulher que acabou de sair do banho. Eu não te falei, mas na verdade você sabia que meu conceito de beleza tinha tudo a ver com a simplicidade e com o natural. Eu não te contei, mas você sempre soube que nesse ponto era muito fácil me agradar... Que não precisava se maquiar e muito menos, de permanecer horas e horas morrendo de calor embaixo daquele secador, que convenhamos - faz o barulho birrento que eu tanto odeio – e morrerei odiando.<br /><br />É... Eu não te falei.<br /><br />Eu me furtei de dizer, mas achava o máximo nossa postura resumida, diferente, incomum, divinamente auto-suficiente. Eu não te falei, mas você deixou no chinelo todas as outras bocas, todos os outros cheiros, todos os outros sexos, todas as outras mulheres que eu tive antes de você, inclusive aquela que te matava de ciúmes e tanto te incomodava.<br /><br />É... Eu realmente não te falei.<br /><br />Eu não te falei e o nosso amor morreu, secou, sumiu. Demorou a eternidade, custou noites de sono, mas o tempo enfim te matou dentro do meu peito. Que alívio bom! Que leveza! Que sensação maravilhosa de paz! Não se incomode se a gente não se encontra mais... Avulsos, os nossos prazeres, conceitos, desejos e sonhos não se misturam, são extremamente distintos um do outro. A realidade cotidiana nos abriga em mundos, lugares e cenários totalmente diferentes. E esse tanto abissal que hoje nos separa, me permite dizer com muita certeza: Que bom que eu não te falei! Na essência, na verdade, tudo isso era nítido, estampado, explícito - e você nunca viu, e você nunca mereceu ouvir da minha boca.<br /><br />Na paz e no amor, fiquem bem!<br />Beijos,<br />Deco.<br /><br />p.s: Esse blog não é nem nunca foi um diário da minha vida. Além dos questionamentos, conflitos e reflexões, ele também abriga textos fictícios. </span></strong></div>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-23189526421306149832010-03-04T13:28:00.009-03:002010-03-04T13:54:22.215-03:00SOBRE A MINHA ACIDEZ<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsl-epSAPbSO23YOusSllIV3_9KF6CxzGKNv8YPcDcwngQqhmQbuKLocZt6pX5TMJ6p5VJNKQyZkxjhw_jK3E4PuhirsGzd-m1Px57HAKmUcfkq_TmAlgOLjX5jmq19qz_jJTE/s1600-h/10243limao.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5444819075381531298" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 384px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsl-epSAPbSO23YOusSllIV3_9KF6CxzGKNv8YPcDcwngQqhmQbuKLocZt6pX5TMJ6p5VJNKQyZkxjhw_jK3E4PuhirsGzd-m1Px57HAKmUcfkq_TmAlgOLjX5jmq19qz_jJTE/s400/10243limao.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Muitas pessoas acreditam que ao criar personagens e facetas dentro de sua própria personalidade podem cobrir suas fraquezas, negar seus atos, medos e ideais, e serem felizes. Muitas pessoas se desdobram de maneiras inimagináveis para se envolver, viver e manter relações falidas, por acreditarem que é melhor ter alguém nada a ver como companhia, o que chamo de muleta, do que estarem sozinhas em suas próprias companhias. Muitas pessoas colocam a culpa na sorte, no destino, na cor do cabelo e em outros tantos não menos ridículos, quando questionam a ausência de um amor verdadeiro em suas vidas.</strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong></div></strong></span><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong><br />Essas mesmas pessoas se esquecem da vida que levam, dos valores que carregam, das atitudes e propostas baratas que trazem nitidamente estampadas em suas caras entupidas de maquiagem. Essas mesmas pessoas se esquecem de serem humanas em seus cotidianos de faz de conta. Essas mesmas pessoas se completam e se divertem com as coisas mais fúteis e vazias que sua cabeça for capaz de pensar. Essas mesmas pessoas rotulam meus textos como ácidos - e desde já assumo que de fato são, uma vez que ao contrário delas, eu odeio demais o superficial.</strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong></div></strong></span><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong><br />É... É muito fácil reclamar do amor enquanto pinta as unhas com cores fluorescentes, que nesse minuto, apesar de horrorosas, são a onda da moda. É muito simples falar que o amor morreu e ir curar a dor numa loja pega Patrícia, comprando um vestido, um sapato, um lingerie que vai te deixar ou que ao menos promete deixá-la ultra-mega-maxi-gostosa. É igualmente fácil tomar um banho de uma hora e depois passar outras duas arrumando o cabelo para que ele fique milimetricamente igual ao da revista. É fácil ainda, juntar dinheiro por um mês ou pior, implorar por um convite “grátis” da balada mais concorrida da cidade e ao fim da noite, ao invés de se contentar com o posto de troféu de um filhinho de papai qualquer, reclamar que amar está difícil. Enfim, pessoal! Ser social é fácil... Ser falso é fácil... Ser da moda é fácil... Ser bonitinha é fácil... O difícil é ser. Ser é simples, mas ser é para poucos.<br /></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong><br />Ser é aceitar que a vida não é perfeita e nem completa - e nem constantemente feliz como a gente acha que deveria ser. Ser é ter vaidade sim, é se cuidar e se produzir sem se esquecer que melhor de nós não está ali, na super produção, num pedaço de pano. Ser é conseguir ter charme usando a inteligência ao invés de micro saias, é ter consciência de que a mais bela casca também será levada pelo tempo e pela natureza. Ser é ter beleza no conteúdo e carregar com um sorriso a certeza de que isso faz toda diferença. Ser é ter humildade para assumir os nossos erros e tentar, na medida do possível, evoluir e minimizar nossos defeitos. Ser é se assumir pro mundo de forma simples, do jeito exato que você é, com imperfeições, fraquezas e qualidades. Ser é deixar o coração bater e se permitir, e se entregar livre de culpa ou medo quando o sentimento é bom dentro do peito.<br /></div></strong></span><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong><br />Há alguns anos, quando saltei de para quedas, eu descobri que a almofadada nuvem branca que se pinta céu não é feita de algodão, apesar de parecer ser. Há alguns anos eu descobri que pessoas que pareciam muito verdadeiras, conseguiam mentir descaradamente olhando dentro dos meus olhos. E todos esses anos me trouxeram de presente uma deliciosa aversão a ilusões... A tal acidez, a tal falta de freios para falar de realidades cotidianas. Uma visão mais realista e despida de fantasias sobre o mundo e principalmente, sobre as pessoas que vivem nele. Uma determinada preguiça que se estende de beijos que duram apenas uma noite a novelas globais onde todos, simplesmente todos os casais são traidores e infelizes em suas relações.<br /></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong><br />O mundo acabou? Não! Deus está lá em cima e o mundo não acabou... Muito além da matéria, que infelizmente assume cada vez mais o papel ícone feliz da vida moderna, ainda existem pessoas incríveis, que fazem valer cada segundo que se passa perto delas. Ainda existe, ainda persiste a essência dentro do coração de alguns, Amém! Ainda existe gente viciada em amor, disposta a amar e olhares que sabem dizer de maneira clara a verdade ao próximo. E é aí, que eu, esse cara tão ácido e realista... Tão de cansado de meias verdades e meias pessoas, me sinto muito abençoado. Minha vida anda cercada cada vez mais de gente assim, sincera, inteira, verdadeira. Gente de uma cara só.<br /></div></strong></span><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong><br />Por fim, acho que já falei isso por aqui, não me lembro, mas se falei penso que vale repetir: A nossa felicidade com a gente mesmo é a única e maior pré-condição para sermos felizes em nossas relações com as outras pessoas. Muito antes de amar alguém e de querer o amor transbordando em nossas veias, precisamos nos amar, nos entender, nos aceitar e fundamentalmente, ser o que somos. A vida, não adianta, é como ela é... Imperfeita. Bonita. Incompleta. E sempre vai ser.<br /></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong><br />Fiquem bem e se cuidem.<br />Beijos, Deco.</strong></span></div>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-66248094425684271612010-02-01T18:14:00.015-02:002010-02-01T19:14:00.927-02:00@decotoledo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3WaEcNR2pdmbHpLuN2wHWepRi63Uwb4q-PyCWPIk0_AK0DZpPxxgZ9KVrRH8qOKUSqaRyxllXzHw2qSkaQz5I7B_XsZQR3CZV4xYYwdlqdL2fbbWm2KlVSEMY_ZRxS-UQDUDu/s1600-h/prata.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 153px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433372440612948178" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3WaEcNR2pdmbHpLuN2wHWepRi63Uwb4q-PyCWPIk0_AK0DZpPxxgZ9KVrRH8qOKUSqaRyxllXzHw2qSkaQz5I7B_XsZQR3CZV4xYYwdlqdL2fbbWm2KlVSEMY_ZRxS-UQDUDu/s400/prata.jpg" /></a> <div align="justify"><br /><span style="font-family:arial;"><strong>Alguém de frases. Trilhas. Sonhos. Amores. Tatuagens. Vôos. Instintos. Idéias. Ideais. Sinceridade. Força. Transparência. Esperança. Cumplicidade. Alguém de fé e de luz. Talvez ele pareça louco, com tantas palavras bonitas, com tantas vontades infinitas, verdades e entrelinhas dentro do peito. Alguém talvez fora de moda que, antes de mais nada, sente muito. Sem joguinhos, artimanhas, meias verdades, reservas, máscaras, esconderijo. Alguém que, definitivamente, não se esconde. Que é avesso a mil coisas, que propõe que tudo seja mais simples e sincero, que já se encontrou, desencontrou e reencontrou com o amor mil vezes, mas ainda não deixou de acreditar que ele existe. Que quer filhos pulando na cama, mas não acredita em felicidades baratas que pulam da TV. Que quer olhar nos olhos e enxergar além do que é visível. Que quer alma-gêmea, destino marcado, reticências, cara metade. Que sonha com uma história escrita nas estrelas e sentida segundo por segundo na pele tatuada, no coração descompassado, no corpo quente. Que quer envelhecer junto, voar o mais alto possível, viajar o mais longe possível dentro de si mesmo e dentro de alguém. Quer estampar uma paixão sem limites pelo mundo afora, quer colorir a vida, quer se entupir de tudo o que for de verdade. Alguém que gosta do que dizem ser careta e está disposto a viver tudo de um jeito sem igual. Alguém que quer essência e não faz-de-conta. Que está cansado de faltas, ausências, buracos, multidões, vazios, poses, cascas, rótulos, modinhas. Que espera algo muito maior de um encontro perfeito, de um Natal feliz, de uma virada emocionante. Alguém que quer mais que um corpo malhado, um presente caro, um número bonito pra nos estimular a renovar e colorir a vida nova. Alguém que verbaliza a vida de um jeito simples, como se fosse fácil. Íntimo das palavras, ele combina letra por letra na sua prosa que acompanho há anos. É ele, o Deco. Canceriano de coração que nunca muda. Que sabe do que gosta, do que não gosta, o que procura, no que acredita, com o que sonha. E eu também sei.<br />Escrito por Silvia Prata às 18:00 </strong></span></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;">+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++</span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;">É verdade, todos os dias muitas pessoas passam por aqui... É verdade, diariamente eu recebo emails de pessoas que passam por aqui contando que se identificam com a essência do blog... É verdade também que isso me deixa feliz pelo simples fato de saber que não estou sozinho, que outras pessoas também sentem da mesma forma e tem os mesmos questionamentos, as mesmas inquietudes que eu. O que nunca imaginei é que alguém fosse capaz de enxergar o André que mora atrás da tela com tanta sensibilidade, clareza e doçura. </span></strong><strong><span style="font-family:Arial;">Silvinha, admito, estou sem palavras! Muito obrigado! </span></strong><strong><span style="font-family:Arial;">Para quem quiser conhecer o trabalho dela como cantora e compositora e seu blog, o Bate Coração, segue o endereço: <a href="http://pratasilvia.blogspot.com/">http://pratasilvia.blogspot.com/</a> - Além desses olhos verdes, que aqui me olham com tanta verdade, ela tem uma super voz, muito talento e poesia dentro do peito.</span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;">Fiquem bem.</span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;">Beijos, </span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;">Deco.</span></strong></div>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-56519616761312887172009-12-30T09:13:00.006-02:002009-12-30T09:41:33.042-02:00DEZ<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAW1XVC3m8_dEYpMmZjq3aZxrKBTWrDmIEVjnxrI6lfj098PgTIxBnUj7udTtWVMCP3_qCZQaixNlaYxeh25ZjamX9UARmxXwapHcnjCmNtEOH9Tt0GCarkDO75OOscrhSSsxw/s1600-h/Fotos%2520Reveillon.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5420986225004276258" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 398px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAW1XVC3m8_dEYpMmZjq3aZxrKBTWrDmIEVjnxrI6lfj098PgTIxBnUj7udTtWVMCP3_qCZQaixNlaYxeh25ZjamX9UARmxXwapHcnjCmNtEOH9Tt0GCarkDO75OOscrhSSsxw/s400/Fotos%2520Reveillon.png" border="0" /></a><br /><strong><span style="font-family:arial;">Ufa! Agora é possível rabiscar alguma coisa no papel.<br><br /></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;">Agora, só agora, que se findaram os formigueiros de gente e a sede quase desértica de ter a qualquer custo nem bem se sabe o quê. Agora, que retomamos nossas vidas e que deixamos de nos seduzir pelas propostas baratas de felicidade fácil que pulam da televisão todos os dias. Agora, que a fila do estacionamento do shopping parou de dobrar duas vezes o quarteirão - e que as buzinas ensurdecedoras (que não me deixam dormir) deixaram de existir. Agora, que as pessoas deixarão de ser gentis e bondosas por apenas uma noite, e voltarão a ser elas mesmas - talvez um pouco melhores, quem sabe... Agora sim é possível respirar um oxigênio mais limpo e menos consumista. Agora, que a realidade que eu tanto gosto e que tanto me alimenta e nos cerca cotidianamente, vai nos abraçar com uma saudade... Ora doce, outrora ácida, como a vida sempre é.<br><br /></div></span></strong><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;">Um abraço, Papai Noel. Até a próxima... Até o ano que vem! Senão pela felicidade de alguns pequenos que sempre se contrasta com a tristeza, a solidão e a fome de tantos outros, o senhor nem devia existir. A fartura estúpida de nossas mesas é indigesta demais e as diferenças sociais que se acentuam tanto nessa época, mais ainda.<br><br /></div></span></strong><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;">Enfim, chegou a hora de virar mais uma página do nosso livro, mais um capítulo da nossa história, mais um trecho da nossa trilha. É hora de rever, de refletir, de amadurecer, de aprender, de crescer, de perdoar, de se perdoar, enfim. Chegou a hora de tirar os planos do papel, de encher o peito de esperança e de fazer acontecer. Ao contrário do Natal, a virada do ano é uma data que mexe muito comigo... Não pelas festinhas babacas que rolam pelos vinte e nove cantos do país. Não pela sede de ter um réveillon perfeito e claro, não também pela centena de vezes que temos que responder, com ares de criminosos, que não, que ainda não sabemos para onde vamos na virada! Chegou a hora, acima de tudo, de pedirmos menos, de reclamarmos menos, de olharmos para baixo e agradecermos a Deus ou a quem se tenha fé, nossas vidas imperfeitas e bonitas.<br><br /></div></span></strong><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;">Quero deixar aqui registrado um desejo bem simples para vocês. Eu desejo para cada um, que passou por aqui durante o ano inteiro e também para aqueles que vieram apenas uma vez, mas que conseguiram levar alguma coisa boa... Eu desejo para quem dividiu o coração, para quem trocou comigo e também para quem se calou... Eu desejo para cada um que tem essência e sensibilidade... Para cada um que consegue manter seu coração doce, romântico e sonhador nesse mundo tão estranho e salgado, um amor verdadeiro.<br><br />Que 2010 seja mais que um número bonito, que ele se torne o marco precursor de uma década de mais gentileza e sensibilidade. Que possamos correr menos e depender menos de onde estão agora os ponteiros do relógio. Que possamos beijar na chuva e fazer amor sem não me toques, em plena madrugada. Que possamos nos olhar nos olhos e nos abraçar forte, sabe? Derramando sem medo ou culpa ou qualquer protocolo, nosso afeto para aqueles que o merecem, que o conquistaram, que são dignos do nosso sentir. Que em 2010 nossa semente tão rebelde e tão fora de moda, floresça muito e mostre ao mundo que apesar dessa modernidade mórbida, que muito acima de ficar ou enrolar ou sei lá, é o amor que faz acontecer.<br><br />Que a paz possa reinar serena e absoluta.<br />Fiquem bem e tenham uma boa virada!<br />Beijos,<br />Deco</span></strong></div>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-28255572009873762372009-11-13T09:07:00.002-02:002009-11-13T09:16:10.259-02:00IN LOVE<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5AZT1rIv7iSvdxq1VotFVe28LgdJbvDk14l6uKgUS5XjW6RUTz8zmLToVzmG4MxP4eEc8M1E_Mku4V9DVRZ-jrsqSD1HybMVNC5kl6BWtLqJUeiCaX0NjM2FN0PgrZSlBCvb7/s1600-h/cora%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o_com_p%C3%83%C2%B4r-do-sol_em_tam_grande.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5403543661652240306" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5AZT1rIv7iSvdxq1VotFVe28LgdJbvDk14l6uKgUS5XjW6RUTz8zmLToVzmG4MxP4eEc8M1E_Mku4V9DVRZ-jrsqSD1HybMVNC5kl6BWtLqJUeiCaX0NjM2FN0PgrZSlBCvb7/s400/cora%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o_com_p%C3%83%C2%B4r-do-sol_em_tam_grande.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:arial;"><strong></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong></strong></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Se um dia alguém te disser que um simples gesto, que uma atitude hoje, aqui, agora pode mudar toda a sua história, acredite. Se um dia uma pessoa lhe falar que o destino existe e que ele pode te trazer surpresas maravilhosas, acredite. Se um dia um amigo te falar que sentimentos não precisam de artimanhas e joguinhos para florescer, acredite. Se um dia um canceriano aparentemente louco, escrever sobre a fé no amor e defender a sinceridade, a cumplicidade e a paixão entre duas pessoas, acredite.<br /><br />A história é única. A nossa história é única. A gente não tinha um motivo certo para dar certo. A gente não tinha nenhuma razão para se reencontrar. Profissões distintas. Amigos distintos, A gente não tinha sequer uma afinidade aparente, senão tatuagens pelo corpo e um cigarro aceso na boca. A gente era distante demais, a gente simplesmente não existia um pro outro. A gente nem mesmo se lembrava com detalhes daquele encontro meio morno, aparentemente insignificante e ao mesmo tempo, tão fundamental que tivemos há seis anos. Essa vida é muito louca, não é? Quando podíamos imaginar... Quando? Quando podíamos ver isso existindo, acontecendo lindamente fora de uma sala de cinema? A gente precisou namorar e terminar com outras pessoas. A gente precisou viver a vida. A gente precisou conhecer tanta gente. A gente precisou não ser um do outro. A gente precisou se polir e precisou errar e crescer, aprender e amadurecer, para depois, tanto tempo depois, se reencontrar.<br /><br />Sabe aquele encontro gostoso? Sabe aquela noite em que Deus devia mudar o tempo só por causa do amor? Sabe aquela noite que merecia durar um ano inteiro? Eu ficaria um ano na nossa primeira noite. Eu ficaria um ano degustando cada pedacinho, cada sorriso, cada troca de olhar que rolou entre a gente. Eu ficaria um ano achando que ainda era cedo para o Ora Bolhas fechar... Eu ficaria um ano naquele beijo gostoso, naquela química perfeita, naquela mistura de cheiros. Eu ficaria um ano te olhando, te conhecendo, te querendo, achando um charme seu piercing dourado no nariz. Eu ficaria um ano gostando da sua voz, namorando sua boca, te descobrindo. Eu ficaria um ano sem questionar meu romantismo fora de moda. Eu ficaria um ano deixando o coração tocar a vida como quisesse. Eu ficaria um ano sem medo e sem protocolo, te acordando com rosas vermelhas sem me preocupar se ainda é cedo pra isso. Eu ficaria um ano livre de qualquer máscara, me declarando apaixonado, entregando o jogo e o coração, te contando meu sentir olhando dentro dos seus olhos. Eu esperaria seis anos para viver esta noite.<br /><br />Bonito? Não... O melhor adjetivo é pouco. Prefiro um verbo, pode ser? Então vou de sentir, porque sentir talvez seja a palavra que mais se aproxime de traduzir. Vou de sentir, porque sentir é algo honesto, estampado, aparente ao mundo. Vou de sentir, porque sentir que você está com alguém é diferente e também distante de meramente estar. Vou de sentir, porque sentir demanda reciprocidade e sinceridade. Vou de sentir, porque sentir é bom, porque sentir é tudo, porque eu te sinto aqui comigo escrevendo esse texto – e sinto mesmo.</strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong></strong></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Se cuidem...</strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Beijos, </strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Deco. <br /></strong></span><br /><br /></div><div align="justify"></div>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-33612905171988159792009-09-29T08:49:00.009-03:002009-09-30T14:12:03.858-03:00A MINHA FÉ<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzxXO9-cBThrtuklrUiOMS2swBeSBANmAmwpCH3WeIpbkNWZnAe7vJYfaRGpcLKgp8smd_C1BY6Vc4t5Kt5tXgtQ3KhvfR3Pw-D3nEl6-p_H1qW8IPjP4Gp9shOIuPfyLLbrfq/s1600-h/603682.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5386856772996796466" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 277px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzxXO9-cBThrtuklrUiOMS2swBeSBANmAmwpCH3WeIpbkNWZnAe7vJYfaRGpcLKgp8smd_C1BY6Vc4t5Kt5tXgtQ3KhvfR3Pw-D3nEl6-p_H1qW8IPjP4Gp9shOIuPfyLLbrfq/s400/603682.jpg" border="0" /></a> <div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;">Acredito que cada um de nós carrega dentro si uma força, um instinto protetor, uma espécie de luz que nos guia por toda a existência. Acredito que exista de fato um propósito para cada acontecimento, para cada encontro e desencontro - e para cada sentimento que nasce dentro do peito todos os dias. Acredito que sempre, sempre colhemos aquilo que plantamos, ainda que um período de seca exista para nos fazer melhores e essencialmente, para trazer amadurecimento. Acredito que pessoas inteligentes usam seus erros e os dos outros para buscar crescimento e superação. Acredito que as pessoas que não mais nos cercam ou ainda, que não fazem mais parte de nossas vidas, não deviam mesmo permanecer entre nós. Com o devido respeito aos que perderam seus entes queridos, Deus sabe dos porquês e tem a resposta para todos eles. Talvez um dia consigamos entender, talvez não. Se tudo nessa vida tem um preço, pagar, no prazer e na dor, o preço dessas presenças e ausências é o que nos faz gente, é o que nos faz ser.<br /><br />Acredito que os animais, apesar de teoricamente irracionais, são figuras infinitamente mais puras, desprendidas e amorosas que nós, meros humanos. Acredito também que temos muito, mas muito a aprender com eles e ainda que cientes disso, que poucos de nós de fato o farão. Acredito que nunca, ainda que pensemos em matéria farta e corpos mega sarados, chegaremos a tão focada e sem sal, perfeição. Acredito que somos totalmente comodistas e adeptos de uma conveniência moderna, onde queremos e gostamos somente daquilo que nos convém no presente, no aqui, no agora e ponto. Acredito também que trilhamos o caminho de uma nítida involução... Que fomos melhores e mais dignos, que fomos mais simples e mais felizes, ontem. Pois hoje, ora, num existir tão consumista e superficial, deixamos até mesmo de exigir essência uns dos outros... O que nos conforta, o que nos atende - nos basta.<br /><br />É claro! É obvio! O mundo não combina com a gente - e o mundo que mora dentro de nós nos cobra e nos engole sem pena ou clamor. Negando ou admitindo, sabemos que o culto ao liberalismo afetivo, a uma liberdade semi vulgar, é a simbologia tatuada da nossa geração. Tal como terapias, análises, Rivotris e Lexotans. O amor, super careta, sumiu da nossa vida e a gente se tornou uma espécie estranha de ser. Uma espécie estranha e esquisita inclusive a nós mesmos, principalmente a nós mesmos. Você se olha no espelho e não se conhece? Fique tranqüila... Eu me olho no espelho e também não me conheço. Nos perdemos tanto, colamos tanto o pé na moda, que ninguém se conhece mais. Naufragamos, deliberadamente, numa vidinha faz de conta, num algo que nem mesmo sabemos verbalizar ou explicar o que de fato seja. E que segue sempre parecendo faltar alguma coisa... Naquilo que se mostra indecifrável como se fizesse parte de algum pedaço que passeia fora do dicionário. É fácil. É prático. É cool. É tudo de bom! E falta amor, e falta paixão e falta verdade na vida dos personagens da novela das oito que a gente tanto adora. E a gente? Fecha o olho e segue... Finge e vive... Roda a maquiagem e vai... Não temos tempo a perder! Tocando pra frente sem pensar, entre ressacas morais e flertes passageiros. Afinal, o que nos cerca, o que nos envolve e o que nos move é um consumo desenfreado, uma sede de pose desmedida. É a fake, é a casca que se retrata na mulher perfeita da revista (photoshopada até a alma) que todas querem ser. É no carro e no dinheiro que vai te proporcionar comer a mulher perfeita da revista e também, claro, suas pobres seguidoras... E resumiu. E fim de ciclo. Está tudo valendo, menos ternura. Am? Ter o que? Ter quem? Sumiu do dicionário, né? Carinho? Ficou meloso demais... E assim vamos. Nesse tiroteio que o mundo dita a gente segue levando... Segue se cegando. Afinal, ninguém disse que viver era fácil, disse? Então se vira nas 24 horas que nascem todos os dias! Porque esse, minha querida, é o mundo. Essa é vida. Esse é o cenário real e ácido do nosso filme viver.<br /><br />Mas espera aí uai... Eu quero a cola dessa prova, quem não quer? Eu quero um papelzinho com o gabarito mesmo sabendo que isso não existe! Mesmo sabendo que vida é pra viver, pra dar com a cara no chão e machucar - e aprender - e ensinar... Mas mesmo assim, vem aqui! Eu quero um alívio imediato que se chama amor, entendeu? Porque eu sinto e tenho certeza que cada um de vocês, da sua forma, também sente, de maneira profunda e sozinha um peso indigesto dentro de si. Uma dor sem nome, sem explicação e sem analgésico. Porque sei que sentimos na carne, na pele e onde mais quiser. Porque sinto nos sentindo diferente de todos, pertencendo a outro gênero, a outra espécie – mesmo parecendo tão iguais.<br /><br />Assim, desse jeito, nos cobrindo de porquês e embalados nos segundos de um relógio que nunca pára, sobrevivemos. Achando que a felicidade podia ser mais fácil e simples como de fato ela é. Achando que amor podia ser mais farto - e essencialmente, mais presente em nossas vidas como ele não anda sendo. Querendo encontrar a pessoa das nossas vidas para amar e envelhecer junto, mesmo já a essa altura da vida, entre tantas decepções, desconfiando que exista mesmo um alguém da vida de outro alguém. E como se não bastasse, a gente ainda escuta que estamos perdidos... Que somos exagerados... Que estamos loucos... Que somos exigentes demais. Pois digam e pensem o que quiserem, certo? Para esse mundinho nojento e vadio, nossa indiferença é guerreira e anda gritando alto demais.<br /><br />Acreditamos em destinos, almas gêmeas e caras metades. Acordamos todos os dias com a esperança clara de que o hoje possa ser mais feliz do que o ontem. Mas não, os dias se repetem semanalmente, mensalmente, anualmente. As tardes e as noites seguem a linha. E de repente nos vemos dominados por um pensamento comum, coletivo, escroto. Agindo como as pessoas agem com a gente. Sendo superficiais como todos são a nossa volta. Julgando precitadamente e achando que qualquer gesto mais doce é demais, que qualquer sinceridade sobrou. Ham!<br /><br />Acredito e aos incrédulos, morrerei acreditando, que quem prova do amor se vicia e quem sem ele não há de fato uma vida a ser vivida. Vida é para dois. Adoro essa frase! Tudo bem que não nascemos colados. Tudo bem que não existimos em par. Tudo bem que ninguém é insubstituível. Tudo bem que a individualidade é importante. Tudo bem!!! Mas um dia, alguns mais cedo, outros mais tarde, crescemos – e um dia nos apaixonamos - e um dia encontramos o amor - e então descobrimos que é só ele que colore a vida, que dá sentido as coisas e que nos entope de felicidade. Sim é ele, esse mesmo amor que nos faz refém, que nos faz vitima de um crime que a gente mesmo cometeu, que dá um sentido maioral ao que chamamos de vida. Que nos cobre de um sentimento que transborda e derrama, de um sorriso fácil que não pára de se abrir, ainda que um dia se finde em lágrimas.<br /><br />Por fim, aliás, por fé, acredito em mim, em vocês e em Deus. E por mais decepções que ele me trouxe ou ainda venha me trazer, eu acredito mesmo no amor. Mesmo que isso se torne careta ao extremo, mesmo que isso se torne quase ilegal, eu acredito sem medo e seguirei acreditando, que é ele, o amor, a coisa mais bacana e mais bonita que eu já conheci nessa minha vida. E seguirei conhecendo... E seguirei conhecendo... E seguirei conhecendo.<br /><br />Fiquem bem!<br />Beijos,<br />Deco. </span></strong></div></div>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-4547680753834788082009-07-31T17:22:00.005-03:002009-07-31T17:30:05.280-03:00O RETORNO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_EYatiCWHpuer38-L2IM57z0GY6N-g8TVtQethyphenhyphenNg9_aHHJqujXWhI-OZ3y5_h9AxV5ZHWh6UobuF_pwaAD0bCLacX4IPyDXbILLmk1NokbwrlWzKR2YX7SHWHwr21JL5a6zG/s1600-h/2842387.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5364724079433219794" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 277px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_EYatiCWHpuer38-L2IM57z0GY6N-g8TVtQethyphenhyphenNg9_aHHJqujXWhI-OZ3y5_h9AxV5ZHWh6UobuF_pwaAD0bCLacX4IPyDXbILLmk1NokbwrlWzKR2YX7SHWHwr21JL5a6zG/s400/2842387.jpg" border="0" /></a> <div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong></strong></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Eu, a casa grande e a loja bonita de carros.<br /><br />A maioria das pessoas que passaram pela minha vida nos últimos quatro anos e meio, me associou assim, em trio. No capitalismo selvagem a gente não consegue, por mais que tenha conteúdo no peito e na cabeça, se desvincular de alguns rótulos. Fazer o quê? Assim, naturalmente, para essas mesmas pessoas, penso que me tornei como a capa de um antigo vinil... Formatado. Rotulado. Impresso. Quem é aquele? É o menino da vida perfeita. É o menino que mora no paraíso. É o menino, que ninguém conhece e que mesmo assim todos julgam deliberadamente. É o dono da melhor concessionária da cidade. É o filho do fulano de tal... Coisas de interior, tititi infinito enfim. Ninguém nunca me perguntou como é a minha vida. Ninguém nunca quis saber se eu estava bem ou ao menos como andava meu coração de canceriano. As pessoas, as pobres pessoas, sempre pensaram na vida perfeita que eles imaginavam que eu levava, do jeito perfeito que eles sonhavam que eu levava e ponto. Isso os alimentou. Isso os alimenta.<br /><br />Eu, a casa grande e a loja bonita de carros.<br /><br />Eu não tenho porque mentir, ok? Amo conforto! Adoro qualidade e venero coisa boa, quem não gosta? Venero. Adoro. Amo. Mas desde pequeno eu trabalho demais, viu? Conforto não é de graça, qualidade não cai do céu e eu não sou um filhinho de papai! Mesmo assim, com todos os privilégios que Deus me deu, eu raramente nadei naquela piscina. Eu nunca tomei sauna a noite depois de um dia estressante de trabalho. Eu nunca fiz festinhas com um coletivo de beldades nuas a minha espera na piscina. Na verdade ácida e cotidiana que nunca foge de nós, eu nunca usei sequer um terço daquele espaço maravilhoso. Eu nunca vivi a vida que as pessoas imaginaram que eu vivia. Nunca. Essa vida só existiu e apenas existiu na fantasia, na ilusão da micro-mini-cabeçinha delas. E o que parece perfeito, a vida dos sonhos a tantos e tantos olhos, definitivamente, não é.<br /><br />Eu, a casa grande e a loja bonita de carros.<br /><br />Está tudo pronto aí? Está tudo certo? Então não tenha medo... Vem aqui e senta na minha cadeira um pouquinho. Brinque de ser André Toledo e viva a minha vida por um mês antes de me julgar o menino da vida perfeita. Ah você não quer? Então silêncio! Porque pouquíssimas pessoas que eu conheço, suportariam um mísero diazinho senão estivessem mesmo muito obstinadas e dispostas ao crescimento pessoal e financeiro. Fico impressionado, gente. As pessoas focam tanto a matéria, tanto o capital, que se esquecem de que você é humano e tem um coração dentro do peito. Ninguém sabe é de nada, sabia? Ninguém teve peito para pagar o preço que paguei e fica aí falando merda. Ninguém vai saber como foram as minhas noites e meus dias. Ninguém. Ninguém vai entender os porquês da minha volta e da minha atitude. para eles, tão repentina. Mas tudo bem, eu não quero mesmo o entendimento de ninguém. Nem pena. Nem complacência. Nem apoio. Eu quero a felicidade simples que mora em coisas pequenas, mas tão pequenas, que a maioria das pessoas que vivem no que chamamos de mundo, sequer vê. Portanto, antes, bem antes de julgar... Vai lá, filho! Trabalhe doze horas todos os dias. Trabalhe sábado, domingo e feriado de carnaval. Vai lá viver a vida perfeita e depois, se você agüentar o batente, você volta e me conta, combinado?<br /><br />Eu, a casa grande e a loja bonita de carros.<br /><br />Acreditem em mim, aliás, mais que isso... Imprimam o que vou lhes dizer num lugar em que vocês possam ler todos os dias. A nossa felicidade não mora numa vida perfeita. Vida perfeita é utopia surreal. A nossa felicidade não está em paredes de granito e nem incubada atrás de muros de quinze metros de altura ou na piscina olímpica que brilha com sol. A felicidade é completamente desplugada de qualquer matéria. E isso não é um discursinho socialista anti-grana, anti-matéria não. Isso é apenas alguém dizendo que isso não é tudo. Parece bonito. Parece bacana. Parece feliz. Parece perfeito, mas não é. E desse não ser, eu bem conheço... É o famoso lado B da história. O lado que todos enxergam, mas que ninguém quer ver. É a contra mão de um formatinho social pré-fabricado na cabeça da maioria. E é por isso, exatamente por estar no limite desse lado B que eu estou voltando para Belo Horizonte. Valeu a pena o tempo fora? Valeu muito! Valeu demais, não vou negar. Não me arrependo de uma vírgula da minha vinda e de nada que ficou para trás, mas minhas asas estão querendo vento e não comodidade, felicidade e não status – e é isso, exatamente isso que eu vou buscar,<br /><br />Que Deus ilumine esta nova trilha da minha vida. Esse novo capítulo da minha história<br />E ilumine também a vida de cada um de vocês, que sempre são tão carinhosas comigo.<br />Vocês são muito especiais na minha vida, não tenham dúvidas, podem acreditar!<br /><br />Fiquem bem e se cuidem...<br />Beijos,<br />Deco.<br /><br />PS: Dei uma repaginada no visual da casa. Agora nos links tem SEGUIDORES e TWITTER, onde vocês podem ser informadas das atualizações do blog e também de idéias curtas que hora ou outra aparecem na minha cabeça. Espero que gostem e que muito em breve eu possa voltar a postar com mais freqüência, gosto muito desse lugar. Obrigado pelo carinho e vale dizer... Esse blog só existe porque é coletivo, porque é nosso e sempre vai ser.</strong></span> </div></div>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-47480633645922682782009-07-17T09:36:00.016-03:002009-07-18T09:08:53.885-03:00LA TRAVESSIA<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9H-EMa88mjvd1xYSrDMFclSkQ2wA1kXnjvk-nLFg9BHX6z_w_LkqOBC9Jpydw_Av-6DsIQ8zMmkA97KfzIL3bXhmIvwaCfJEIE7sGH92H_fKVZ77LBkESXb8LO6wmx3dwGe01/s1600-h/travessia.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5359531677029838962" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 302px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9H-EMa88mjvd1xYSrDMFclSkQ2wA1kXnjvk-nLFg9BHX6z_w_LkqOBC9Jpydw_Av-6DsIQ8zMmkA97KfzIL3bXhmIvwaCfJEIE7sGH92H_fKVZ77LBkESXb8LO6wmx3dwGe01/s320/travessia.jpg" border="0" /></a></div><div align="center"><div align="center"><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:arial;"><br />"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." (Fernando Pessoa)<br /></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;">+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++</span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;">Próximo de mais um aniversário e de mais uma travessia, não tenho dúvidas, o mundo que eu gosto, os gestos que eu admiro, não existem mais... E esse cenário cinza, essa maneira doente que o mundo se mostra, não combina em nada comigo. Que Deus me abençoe e me dê muita saúde e amor, é apenas o que eu preciso. </span></strong></div><br /><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;">Fiquem bem.</span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;">Beijos,</span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-family:Arial;">Deco.</span></strong> </div></div></div>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-30982826.post-61271749297958300782009-05-09T13:33:00.005-03:002009-07-17T18:03:17.942-03:00<div align="center"><span style="font-family:arial;font-size:130%;"><strong>:::: EM ALGUM LUGAR DO PASSADO ::::</strong></span></div><div align="center"></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIgiJM5ByLs2rBXWX3aSxQIr5K3s6UBNdVPWIsX2k8H2KcgCOSorTKLDcD6_ERupkIYzl2eP-HnH_FGeNEyZiaA7D-5cEknorP14tm4QDBYdhJvZKUueO1L-gPiWPRVwcyu0Sv/s1600-h/passado.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5333863415698720114" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 408px; CURSOR: hand; HEIGHT: 238px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIgiJM5ByLs2rBXWX3aSxQIr5K3s6UBNdVPWIsX2k8H2KcgCOSorTKLDcD6_ERupkIYzl2eP-HnH_FGeNEyZiaA7D-5cEknorP14tm4QDBYdhJvZKUueO1L-gPiWPRVwcyu0Sv/s320/passado.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Se o Tsunami acontecesse aqui, agora, com toda certeza eu não estaria sentado e escrevendo meus excessos numa folha de papel. Muito provavelmente, seria esse o último texto, minhas últimas letras, meu último dizer ao mundo. Nesse exato minuto se daria o último foco, o último respiro, minha última olhadinha na janela para avistar a paz que nasce na beleza da lagoa. Mas graças a Deus, o Tsunami não aconteceu aqui e com todo respeito e solidariedade ao povo asiático, hoje ele significa apenas mais uma lembrança, mais um episódio na memória, parte do passado.<br /><br />Por muitas vezes, inconscientemente, cercamos nossos dias com lembranças distantes de um tempo que passou... Fatos. Pessoas. Lugares. Cheiros. Gostos. Músicas. Ora por uma saudade desmedida que engole o coração, outrora por pensar, equivocadamente, que fomos mais felizes antes. De carona em jargões famosos tipo “podia ter sido”, “se eu não tivesse errado”, “eu jurava que era ela”, amarramos nosso presente num tempo inerte e falido. Refletimos, analisamos e relembramos gestos, passagens e palavras sem perceber que assim acorrentamos nossas vidas num filme que passou. Num roteiro fechado e mórbido, não mutante. Onde não temos o mínimo poder de ação, onde entre começo, meio e fim não podemos mudar nada. Loucura? Pode até ser, e essa é a loucura mais normal e comum que eu conheço nesses tempos.<br /><br />Não sei como isso funciona com vocês, mas sempre achei um tanto irônico reencontrar pessoas que fizeram parte da minha vida. Não apenas pelas mudanças físicas, que deixam claro o quanto é cruel o tempo com quem não se cuida, mas essencialmente pela cabeça, pelo amadurecimento, pela mudança de horizontes e conceitos. Quando o Lulu Santos disse em uma composição que tudo muda o tempo todo no mundo, ele tinha toda razão, tudo muda o tempo todo mesmo. Agora, tantos anos depois, tudo que você queria ouvir foi dito. Agora, que você já não sente nem mais uma gota de amor dentro do peito, a pessoa que já foi o amor da sua vida consegue olhar na mesma direção que você olhava. Agora, ela descobriu que ser do dia é bom e que as baladas escrotas que ela tanto venerava e um pote de lixo não se diferem em nada. Agora, que tanto tempo se passou, ela entendeu que um relacionamento não é fácil, que ciúme não é amor - e que o tal do amor não se encontra em qualquer esquina. Agora? Agora, é tarde demais. Que me desculpe o ser humano que inventou a língua portuguesa, mais precisamente o pretérito perfeito, mas o verbo amar se conjuga em um só tempo, no presente. Amei, amou, amaste, amamos, amastes, amaram... Nada disso é amor.<br /><br />Psiu você aí, que me pediu o texto! Não foi? Não deu certo? Realiza querida. Não era pra ser! Acredite em mim, num futuro muito próximo você vai agradecer horrores por não ter sido. Não fique se questionando. Não fique se martirizando. Não fique se debatendo nem se corroendo como se o mundo tivesse acabado. Não fique se perguntando como foi que a garrafa caiu agora que o leite já derramou. Não se crucifique. Não se culpe. E principalmente, não jogue a lama do mundo pra dentro de você. Eu concordo que em algumas horas não é fácil ser racional. Concordo que se lembrar do passado é natural, acontece com todos nós. Infelizmente nossa mente não saiu de fábrica com um DEL para apagarmos todas as lembranças que não queremos ter. Mas assim como você e todas as outras pessoas que vem aqui, eu também tenho um passado - e é ele mesmo que me prova todos os dias que foi melhor assim.<br /><br />É no presente que a vida existe. É no presente que a vida acontece. Hoje. Aqui. Agora. Essa é a melhor hora de sermos felizes.</strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong></strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Fiquem bem e se cuidem...</strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Beijos,</strong></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><strong>Deco. </strong></span></div>Decohttp://www.blogger.com/profile/14070606760201849980noreply@blogger.com11