terça-feira, agosto 08, 2006

MARÇO DE 2005


quarta-feira, 30 de março de 2005

Ana e Sandô, uma lição de amor
Na semana passada, conheci um casal que se conhece há nada menos que 43 anos. Bom, quando penso em 43 anos de relação (quase o dobro da minha idade), nasce de forma semi-automática o pré-conceito de que se trate de uma relação morna, que está entregue à rotina e que não tem nenhuma outra ligação que não seja o costume. Afinal, a maioria dos casais que eu conheço são assim, vivem de aparências, máscaras e falsidades. Permitiram ao longo dos anos que a rotina destruísse a cumplicidade, o respeito, o companheirismo, o diálogo, o carinho e o cuidado mútuo, bases de qualquer relação. Mas para o bem da minha fé no amor, eu estava errado e confesso: Estou muito feliz por estar errado, porque eles são o casal mais lindo que eu já conheci em toda a minha vida. Naturalmente, quando me deparei com aquele modelo-de-relação-que-qualquer-ser-humano-sonha-viver, me cobri de perguntas: Qual é o segredo de vocês? Como vocês conseguiram chegar até aqui preservando o amor e a felicidade? "O segredo, André, é viver com amor e compreensão, dividindo os problemas, acolhendo diferenças e somando forças em busca de um bem comum". A princípio, acredito que essa seja a teoria de todo casal, mas o que é teoria para os outros, para eles é prática. Depois de tantos anos juntos, eles são uma prova viva de que é possível desafiar o tempo quando se ama de verdade. Não pensem que eles são diferentes dos outros casais no tocante a filhos, problemas e dificuldades... Como qualquer casal brasileiro que não é político nem ganhador da mega sena, eles lutaram muito para chegar onde estão. Criaram e formaram três filhos maravilhosos e passaram por momentos difíceis como qualquer outro casal. A diferença é que há um entendimento sereno do papel que cada um exerce dentro da relação, uma espécie de afetividade protetora que permite a cada um ter o seu espaço sem ter que se anular para isso. O que se vê entre eles é um misto de amizade, admiração mútua, companheirismo e carinho, conjunto a uma cumplicidade invejável. O que se vê entre eles, é amor, de verdade e com todas as letras. Depois de conhecer esse casal maravilhoso, fico aqui pensando nos dias de hoje... Aonde fomos parar? Será que algum de nós vai ter o prazer de viver uma relação assim? Afinal, nos tornamos tão complexos, perdidos e egoístas... Vivemos um tempo de tanta falsidade, joguinhos e mentiras que chego a crer que não. Mas insisto em acreditar, aliás, vou morrer acreditando que apesar das dificuldades que estamos passando para nos relacionar, ainda é possível ter uma relação saudável, tranqüila, duradoura e feliz. Sei que não é fácil, concordo que é complicado entender o comportamento das mulheres e vice-versa... Mas é preciso mais paciência, abertura e simplicidade... Mais vontade de dividir os sonhos, o cobertor e os problemas. É preciso mais amor, colo, carinho e menos - muito menos - cobrança, individualismo e infidelidade. Fico por aqui deixando uma frase da Ana, que resume bem a razão das minhas palavras... "Fazemos da vida uma lição de amor para quem quiser ver e aprender...". Beijos e Abraços, Deco.
segunda-feira, 28 de março de 2005
A simplicidade é um encontro apaixonante com a realidade
Enquanto homens e mulheres vão se tornando produtos da sociedade, ela vem na contra mão, simples como ela só... Trajando um jeans, camiseta de malha e sandália rasteira, despida de qualquer estereotipo, adereço ou modismo comum à maioria... Não tem barriguinha zero, não colocou silicone, não faz chapinha e nem usa roupas do estilista fulano-de-tal, mas tem uma beleza pura, natural e muito singular. Maquiagem? Ela não usa uma gota, nem mesmo um corretivo básico, mas sua cara lavada é capaz de seduzir muito mais do que qualquer make-up da MAC. Percebem que não é preciso tanta máscara para alguém se interessar por vocês? Por favor, não se assustem! Ela não é um E.T, tampouco um fruto qualquer da minha imaginação... Estou falando de uma mulher de verdade, que deixa sua feminilidade falar alto e que consegue ser fatal sem ser vulgar, ser interessante sem ser fácil, ser desejada sem precisar se esconder atrás de um monte de faz de conta. Contos se vão, concordam? Falo de uma mulher inteligente, que substitui essas "cascas" que estão à venda em qualquer vitrine por qualidades simples, mas que são muito raras nos dias de hoje. Ela sim é uma mulher que sabe das coisas... Demonstra ser exatamente o que é sem medo, sem culpa, sem jogos. Sabe agir conforme seus desejos e se desvencilha dessa obrigação idiota de parecer independente, auto-suficiente, completamente livre para ser feliz sem um homem. Ela não se confunde, sabe que ser independente não significa competir, sabe, sem nenhum feminismo, que homens e mulheres não são iguais nem nunca serão. Querem saber a verdade? A simplicidade me fascina demais... Principalmente quando ela se une ao companheirismo, à cumplicidade, à amizade e ao carinho. Que me desculpem as outras mulheres, que se rendem ao consumismo para conquistar, aparecer ou se sentirem melhor do que as outras. Mas a simplicidade tem uma beleza maior, que conquista de uma forma muito diferente e muito especial. Uma boa semana pra vocês... Beijos, Deco.
segunda-feira, 21 de março de 2005
Quem Namora
Quem namora agrada a Deus. Namorar é a forma bonita de viver um amor. Não namora quem cobra nem quem desconfia. Namora, quem lê nos olhos e sente no coração as vontades saborosas do outro. Namora, quem se embeleza em estado de amor. A pele melhora, olhar com brilho de manhã. Namora, quem suspira, quem não sabe esperar, mas espera, quem se sacode de taquicardia e timidez diante da paixão. Namora, quem ri por bobagem, quem entra em estado de música da Metro, quem sente frios e calores nas horas menos recomendáveis. Não namora quem ofende, quem transforma a relação num inferno, ainda que por amor. Amor às vezes entorta, sabia? E quando acontece, o feito pra bom faz-se ruim. Não namora quem só fala em si e deseja o parceiro apenas para a glória do próprio eu. Não namora quem busca a compreensão para a sua parte ruim. O invejoso não namora. Tampouco o violento! Namorados que se prezam tem a sua música. E não temem se derreter quando ela toca. Ou, se o namoro acabou, nunca mais dela se esquecem. Namorados que se prezam gostam de beijo, suspiro, morderem o mesmo pastel, dividir a empada, beber no mesmo copo. Apreciam ternurinhas que matam de vergonha fora do namoro ou lhes parecem ridículas nos outros. Por falar em beijo, só namora quem beija de mil maneiras e sabe cada pedaço e gostinho da boca amada. Beijo de roçar, beijo fundo, inteirão, os molhados, os de língua, beijo na testa, beijo livre como o pensamento, beijo na hora certa e no lugar desejado.Sem medo nem preconceito. Beijo na face, na nuca e aquele especial atrás da orelha no lugar que só ele ou ela conhece. Namora, quem começa a ver muito mais no mesmo que sempre viu e jamais reparou. Flores, árvores, a santidade, o perdão, Deus, tudo fica mais fácil para quem sabe de verdade o que é namorar. Por isso só namora quem se descobre dono de um lindo amor, tecido do melhor de si mesmo e do outro. Só namora quem não precisa explicar, quem já começa a falar pelo fim, quem consegue manifestar com clareza e facilidade tudo o que fora do namoro é complicado. Namora, quem diz: "Precisamos muito conversar"; e quem é capaz de perder tempo, muito tempo, com a mais útil das inutilidades e pensar no ser amado, degustar cada momento vivido e recordar palavras, fotos e carícias com uma vontade doida de estourar o tempo e embebedar-se de flores astrais. Namora, quem fala da infância e da fazenda das férias, quem aguarda com aflição, o telefone tocar e dá um salto para atendê-lo antes mesmo do primeiro trim. Namora quem namora, quem à toa chora, quem rememora, quem comemora datas que o outro esqueceu. Namora quem é bom, quem gosta da vida, de nuvem, de rio gelado e de parque de diversões. Namora quem sonha, quem teima, quem vive morrendo de amor e quem morre vivendo de amar. (Artur da Távola) E ainda tem gente que não quer namorar... Tenham um linda semana... Beijos, Deco.
quinta-feira, 17 de março de 2005
Cada cabeça, uma sentença
Nascemos em lugares diferentes, temos cores, crenças e heranças distintas. Uns gostam de Marisa, outros de Caetano. Uns torcem pro Cruzeiro, outros pro Flamengo. Uns se pintam de azul, outros de branco. Uns preferem comédias românticas, outros, filmes de ação. Mas numa coisa todo ser humano é igual: Somos vítimas das nossas próprias expectativas. Porque esperamos tanto das outras pessoas? Porque não nos prendemos apenas ao que depende de nós? A resposta é simples, a prática nem tanto. Na verdade, não existe solidão feliz. Precisamos das outras pessoas para que nossa vida tenha um sentido. Precisamos de encontro, paixão e amor para nos sentirmos vivos - Eu preciso - O problema é que quando nos apaixonamos por alguém, não estamos em busca de certeza alguma. Queremos apenas viver esse momento com toda intensidade que ele merece. Quero dizer, a paixão é um pouco irresponsável, entendem? Vamos criando personagens, sonhos, ânsias em torno de uma coisa que ainda não tem um destino definido. Por muitas vezes, não nos damos conta de que do outro lado existe outra cabeça, que pode ter planos, sonhos e expectativas muito diferentes das nossas. Logo, surge a decepção. A casa cai. O teto desaba e tudo que era bom demais se torna vago, amargo e choroso. Mas isso não nos importa, não é mesmo? Somos românticos incansáveis e seguimos a vida fabricando expectativas para serem vividas à dois... Nos damos mal algumas vezes, bem em outras e a vida é assim mesmo. Não podemos parar... O sonho é o combustível do ser humano. A decepção, o risco de cada sonho. Sonhem sempre! Dias melhores virão... Beijos, Beijos, Beijos, Deco.
terça-feira, 15 de março de 2005
Verdades Inteiras
Hoje não tem crônica de amor. Nem crítica social. Hoje eu vou dizer tudo. Sem freios. Sem devaneios. Sem meias palavras. Quem foi que disse que temos que jogar? Não, eu não quero isso pra mim. Meu coração gosta de voar alto, de sonhar com você e pensar no nosso beijo que ainda nem aconteceu. Louco isso, né? Gosto de verdades inteiras, de cumplicidade incondicional, de dormir abraçadinho, tudo bem pra você? Vamos fazer um pacto de amor e deixar essa racionalidade amorosa para as outras pessoas... Porque os tombos não me importam, eu já conheço o chão, quero descobrir o que há depois das nuvens, você sabe? Eu não... Então me deixa voar na sua loucura e permita-me abrir sem culpa o coração. Melhor assim do que fazer de conta, do que fingir um não gostar enquanto estou entregue, vulnerável e completamente apaixonado pelas suas verdades. Adorei seu "alô", seu "ai que lindo", adorei sua voz. Você é o papel de parede da minha tela, sabia? Será que o amor está de malas prontas para adentrar minha vida? Será que é você? Quero acreditar, mesmo que seja sonho, mesmo que seja maluquice desse canceriano apaixonado, quero acreditar. Suas palavras doces colorem meu dia, disparam meu ritmo cardíaco, quer mixar meu coração? Tudo bem, você pode. Aliás, devo admitir, você está podendo demais. Concordo que o caminho é longo, que estamos no primeiro degrau e que existem barreiras, mas deixa seu coração falar... Permita-o me dizer que vamos vencê-las junto. Afinal, qual é o nosso pecado? Não há maldade na nossa história, concorda? Não venha dizer que você não gosta de ouvir minhas declarações de amor pela madrugada... Eu sei que elas te derretem. Mas entenda, não são cortejos de uma noite. Uma noite é pouco, já pensou nisso? Eu quero amanhã e depois de amanhã, quero uma história pra contar aos nossos netos. Quero uma história de amor, você acredita nisso o quanto eu acredito? Olha a imensidão da vida, amor, olha o tamanho do rio e nosso tamanho dentro dele. Quem de nós dois vai levar a culpa se isso não funcionar? Isso lhe importa? A mim não, acho nossa culpa saudável. Culpe-se por invadir minha vida, culpe-se por me deixar com você na cabeça o dia inteiro. Culpe-se por ser meu dia, minha tarde e minha noite. Culpe-se por manter acesa a chama do meu amor. Isso é o bastante. Isso me faz feliz. Beijinhos, Deco.
quarta-feira, 9 de março de 2005
Um lugar chamado 1403
Sozinho, a gente inventa, a gente sofre, a gente ri da gente mesmo e se descobre... Um ano e três meses se passaram desde que me mudei. Nada é tão novo ou surpreendente, mas tudo permanece gostoso como no começo. Coisas do ninho, só quem mora sozinho é que sabe. Finalmente consegui me acostumar com o silêncio que impera no meu apartamento ao fim de cada dia. Silêncio da noite que ora ou outra se mistura com vozes, gargalhadas de amigos, músicas e filmes da minha tela. Silêncio permitido, consentido, adorado. Andar pelo Verde Mar com minha lista de compras já não é tão complicado e estranho, sou menos consumista, aprendi a comprar menos e assim não perder tantos prazos de validade. Sim, minha compra ainda é 80% supérflua. Vida prática, não consigo mudar isso por agora. Adoro tudo que seja rápido, fácil e simples de fazer. Às vezes me aventuro de mestre cuca, às vezes... Pois procuro fazer o mínimo de bagunça possível, me incomoda muito ver a casa de pernas pro ar e não tenho a menor vocação para arrumadeira. Um homem solteiro e sozinho numa casa é uma pérola da comédia. Podem rir mesmo, porque por mais jeito que eu tente ter, por mais carinho que eu dedique a tudo, ainda me falta muita habilidade nas coisas do lar. Ainda aprendo... Por enquanto, apenas me viro como dá. Morar sozinho é uma experiência única, que deve ser praticada por todas as pessoas antes de se casarem. Se aguentar não é fácil. Exige paciência e compreensão, cumplicidade e entendimento, consigo mesmo. É verdade, tenho uma saudade enorme do mixto quente e da macarronada da mamãe. Saudade do cheiro da cozinha da Terê e do automatismo de sempre encontrar tudo arrumadinho. Saudade do dia a dia perto da minha família. Saudades que o tempo leva e traz... Momentos de solidão, de choro, de falta de colo e ombro. Sinto isso às vezes, é péssimo! Mas estou bem, tenho uma boa relação com a minha opção. O texto de hoje tem o propósito especial de esclarecer algumas coisas... Eu adoro as palavras de carinho e amo tudo mais que vocês escrevem por aqui, mas não se iludam, sou um ser humano como outro qualquer. Não sou melhor, mais vivido ou mais sensível que ninguém. Tenho defeitos terríveis, algumas qualidades e um monte de receios, angústias, alegrias e decepções. Crio expectativas lúdicas, viajo longe quando escuto uma música que me traz lembranças... Erro, peco, choro e tenho mau humor matinal. Definitivamente, não sou o homem perfeito. Tenho um coração gigante que desconhece e desafia a razão 24 horas por dia. Um coração que pulsa intrepidamente à espera de um amor para toda a vida... É isso e apenas isso que sou. Se cuidem... Um beijo grande, Deco.
segunda-feira, 7 de março de 2005
Entre um tempo e outro tempo
Quanto mais o tempo passa, mais difícil fica se apaixonar perdidamente, concordam? Penso compulsivamente daqui... É coisa da idade? Da modernidade? Do liberalismo afetivo? Não sei ao certo, mas me rendo à soma dos três para tentar entender nossa realidade. Viaje comigo, volte a fita da sua vida e lembre-se dos seus 15 anos... Voltou? Babou? Morreu de saudades? Eu também! Agora me conte, quantas vezes você se apaixonou naquela época? Várias, inúmeras vezes, não é mesmo? Independente da intensidade ou duração, isso acontecia com tanta freqüência porque vivemos nesse tempo uma espécie "debut" afetivo... A descoberta do amor, da paixão e da sexualidade - Ah! Tenho muita saudade dessa época, tudo era mais doce, inocente e bonito - Romances na sala de aula, bilhetinhos, recadinhos e beijos intermináveis na porta da escola (Bom demais!) - Mas os 15 anos não duram pro resto da vida, o tempo passa e na mesma intensidade com que vamos conhecendo o amor e a paixão, conhecemos também o lado amargo desses sentimentos. Passamos então, a jogar na memória uma lista de decepções, amores não correspondidos, ilusões e sofrimentos que marcaram de alguma forma. Numa ordem natural, quanto mais o tempo passa, mais nos envolvemos e mais "anticorpos" do amor vamos obtendo. A cada começo, mil e uma expectativas, explosão de sonhos e sensações... A cada fim, lágrimas, uma lição para a vida. O colégio acaba, vem o cursinho, a faculdade e dela um mercado de trabalho mega competitivo... A falta do que fazer dá lugar a falta de tempo e logo vem à compreensão de que uma relação a dois não é algo tão perfeito e doce como nos tempos do colégio. A cada passo, a maturidade começa a soprar o que já foi vivido: Cuidado, você já sofreu por isso, lembra? Ficamos como personagens de desenhos animados - De um lado, o anjinho, nosso coração pulsante querendo se arriscar - De outro, o capetinha, nossa experiência e nossa razão querendo nos manter com os pés no chão. Do ir ou não ir, voar ou não voar, passamos a entender um pouco mais sobre o que é vida e mais, sobre o quanto é difícil manter o equilíbrio profissional-social-afetivo. Há uma obrigação, um compromisso com o sucesso que nos cerca, que por vezes e vezes nos cega furtando-nos do melhor. Ora ou outra, sinto que estou sozinho no meu barco... Vivo num tempo onde as pessoas se armam contra o amor e a paixão. Eles não se entregam, amor, tem um medo enorme de amar... Olhares indiferentes vão se perdendo pelas levadas eletrônicas, entre um ecstasy e um gole de água o dia nasce, a noite se repete cansativamente. Play again! É tempo de jogar e eu destesto joguinhos... Enquanto clamamos por romances e conquistas, a novela das oito vem nos comprar com seus apelos publicitários... Dá um tempo, Albany! Deixe-me respirar um pouquinho... O fim da linha já chegou e eu preciso sair daqui. Quero outro mundo, outra vida, outros ares... Quero um lugar onde exista amor, o leme, o porto, o chão e o melhor de todos nós. Fiquem no carinho, na cumplicidade e em tudo que se chame amor. Adoro muito vocês! Beijos, Deco.
quinta-feira, 3 de março de 2005
Suspiros! Ai, ai, ai...
Não sei nem o que dizer, vocês são demais! Muito obrigado pelos comentários carinhosos no último texto. Fico impressionado com a quantidade de gente do bem presente nesse espaço... Acho nossa troca linda, perfeita e saudável o bastante para continuar viva por longos e longos tempos... Aos outros, que só trazem críticas ridículas na mochila, que pensam que me exponho demais e blablablablabla... Obrigado também e desculpem-me pelo incomodo, mas sei muito bem quando, onde e o que fazer da minha vida. Estou num momento especial, decidi que daqui pra frente nenhuma decisão será pra ontem. A única regra é sonhar, idealizar e fazer planos sem preocupações. Quero andar sem pressa alguma e assim estar atento a tudo, inclusive ao silêncio de quem me cerca. Já pensaram quanta coisa boa um silêncio oculta? Gosto muito da leveza do silêncio, gosto de quem é sensível o bastante para dizer tudo com um simples olhar. Concordo, as coisas mudaram na minha vida... Eu que sempre corri contra o tempo, agora faço dele meu amigo inseparável, quero pausar, pensar, ousar, começar, terminar, amar, viver, sentir, escolher, ganhar e perder... Aquela chuva passou e o caminho está limpo a minha espera. Claro, faltam algumas coisas na minha vida, mas sempre faltará, já me acostumei com isso. Acho que perdi a capacidade de reclamar... Estou mais disposto a agradecer e cortejar o dia, à noite, às pessoas, a natureza, os sorrisos, olhares e gentilezas que vem de graça todos os dias. Querem saber? A vida é bela demais! Somos nós que exigimos muito, somos nós que nos deixamos seduzir pelos fatores errados... Experimentem entregar-se ao sol, render-se às montanhas multicores do topo do mundo ou a um Super Bom Dia que chegou por mensagem no celular. Se entreguem sem medo ao amor, ao beijo gostoso e às sensações tão especiais obtidas num desejo mútuo. Respirem fundo e deixem o ar puro maximizar todas as coisas positivas que existem na vida... Problemas, todos nós temos e são eles que nos fazem superar cada dia mais nossos próprios limites. Estou especialmente inspirado por duas razões... Assisti ontem Diário de uma paixão (A história de amor de verdade, muito lindo!) e conheci um espaço muito singular, Fernanda Mello, foi um prazer enorme conhecê-la. Fiquem na paz e com Deus... Beijos, Deco.
Por Deco 12:01:39 Diz aí o que você pensa (14).

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