terça-feira, agosto 08, 2006

OUTRA VEZ AMOR

Enfim... Reciclado. Quem nunca chorou rios por um amor perdido? Acho que todos, sem exceção, já sofremos, perdemos o sono, o chão e o compasso quando descobrimos que nos entregamos à pessoa errada. Decepção, frustração e angústia se misturam dentro de peito... A luz perde o brilho, as flores perdem a cor e nosso rosto passa a entregar a qualquer estranho que não estamos nos melhores dias. Tudo porque acreditamos interminavelmente que era ela e não foi... O amor é bom, mas ilude também, amigos. Fazer o quê? Quem se foi, se foi e continuamos aí, vivos na ciranda da vida. Então, que se dane se era alguém quase perfeito, se foram anos ou meses, dias ou minutos, esqueça tudo, inclusive os melhores momentos... Nosso coração é reciclável e se rende à felicidade com exímia maestria, consegue transpor a tristeza numa fração de segundos. Ao fim de tudo, quando pensamos que não somos nada, temos que valorizar nossa capacidade de amar de novo, nos liberar e não ficar por aí perdidos, estimando sentimentos negativos. Para que a vida siga livre e aberta a novas conquistas, é importante não nos prendermos ao não realizado e deixar a deprê no lixo. Uma fossinha básica não mata ninguém, até pelo contrário, faz a gente refletir e amadurecer, mas o que vale acima de tudo é querer, desejar e fazer acontecer de novo... Ter vontade de habitar o peito com gente querida e sentimento positivo. Assim, pronto pra outra, nosso coração segue o caminho reciclado. Novo rio, novo barco, novo porto... O amor volta logo e amar de novo é bom demais! Leva a cabeça pras nuvens, entrega o corpo ao desejo e nos devolve aquele mix de sensações loucas, afrodisíacas, indescritíveis. Outra vez, amor. Beijos, Deco.

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