Ah! Namorados Ao entardecer no campo florido, afloram paixão. Jovens e velhos, solteiros e casados, vivem agarrados... Uns se intitulam, outros de fato são. Namorar amor... Namorar... Derramar, conceder, liberar, balançar o coração. No escuro sombrio brilha doce nosso brilho... A noite se eterniza na canção. Namorar meu amor... Namorar! Não tem mais solidão Tem ombro pro choro... Tem no colo do amor, proteção. Namorar meu amor... Namorar Despir a casca e apenas pele com pele ficar Sem costume, sem rotina... E de amor se embriagar Namorar minha querida... Namorar Pelas ruas, na cozinha, pela praça... Você e Eu - Eu e Você... Se não cabe nós dois não tem graça. Ah! Namorados... Pelos cantos do mundo Pela manhã, pela tarde, pela noite... Sempre livres e apaixonados.
ENSAIO SOBRE O SILENCIO
Essa é a história de um cara que num momento de sua vida, durante um longo instante no tempo se incomodou com o silêncio de maneira absurda. É a história de alguém que extraia do silêncio apenas a sensação de ausência, solidão e vazio. Como se naquele momento faltasse algo a sua volta... Como se de fato as palavras fossem mesmo indispensáveis e o silêncio algo agressivo, triste,
Não, isso não se deu durante uma crise adolescente com obsessão por barulho, música alta ou coisas do gênero... Toda vez que o silencio imperava a sensação era Essa é a história de um cara que aprendeu a gostar do silencio.
O silencio na verdade, é algo muito semelhante a estar sozinho – o que insisto, é bem diferente de solidão.
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