terça-feira, agosto 08, 2006

VIDA, ETERNA PROFESSORA

Durante toda minha existência ela ensinou-me, nos primeiros sons que emitia ainda neném, nos tombos que tomei quando almejava os primeiros passos. Na ausência de preocupações da doce infância, bem como na adolescência complicada onde nasceram meus maiores problemas. Entre outras coisas aprendi que não há idade certa para aprender a resolver problemas, pois eles não são programados para acontecer, apenas acontecem. Aprendi também que sempre, com ou sem ajuda é preciso resolvê-los, para que o curso da vida siga limpo e sem pendências. Aprendi que sensibilidade e fraqueza são coisas distintas e que o emocional humano tem igual ou maior poder que o racional. Que é preciso amar-se para ser amado e que o amor é capaz de produzir as mais fantásticas sensações. Aprendi que julgar alguém é fácil, mas paga-se caro. Que chorar é uma válvula de escape, capaz de limpar amarguras e devolver oxigênio ao coração. Que os erros, por piores que sejam, tem uma alta bagagem de aprendizado. Aprendi que a dedicação incondicional é o principal combustível de qualquer realização. Descobri que é muito bom ousar e que isso gera uma resistência natural nas outras pessoas. Aprendi, que nem tudo será possível e que ser perfeito é o mesmo que não ser. Descobri que ser frio ás vezes é importante, ainda que queime o peito. Aprendi que ajudar pessoas dignifica, eleva. Descobri que a matéria é apenas uma parte, a menor. Que vitórias poderão surgir de derrotas. Aprendi que tudo vale no presente e que ele é feito de atitudes. Entendi que o tempo é rápido e certeiro, uma vez passado, assim se torna... A vida me mostrou que a felicidade é algo simples, complexos somos nós. Sou aprendiz eterno! Aprendi com ela em todas as minhas fases e assim será enquanto eu existir.

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