terça-feira, agosto 08, 2006

NOVEMBRO DE 2005



sábado, 19 de novembro de 2005
"O teu amor é uma mentira que a minha vaidade quer" (Cazuza)
O meu amor cresce enquanto o coração suspira por mais amor - e voa. Se for para sempre ou para nunca mais o tempo vai mostrar, fim da linha ou eternidade. Ele sempre mostra, não é mesmo? Ele sempre mostrou... Por isso não tenho medo de amar, por isso eu olho nos olhos e deixo a intensidade me engolir do jeito dela. Eu não posso fugir, porque sei que mesmo com saldo negativo, com o céu cinzento e todos contra, eu vou. Até aqui vou conhecendo o fim da linha, vocês também, acredito. Todos conhecemos o fim... Nossos corações não, eles parecem não querer parar, eles desejam sempre a mesma batida forte, o mesmo sentimento pulsando. Por isso choram, por isso gritam, por isso clamam por carinho, afago, abrigo quando a casa cai. Seca ou não seca, bate sem ritmo, sangra muito - E dói, e dói, e dói e não para de doer - Dor de amor é dor com todas as letras, dor de sono perdido, de noites mal dormidas, de travesseiro molhado, de registros que passam como slides na nossa cabeça. Porque não deu certo, afinal? Porque não foi para sempre? Vai saber... Amor que não foi é sonho de amor. Sonho de um, sonho de todos. Alguém aí não sonha com isso? Para a esquerda, aplausos, sonhar lambuza de açúcar essa vida tão dura. Sim, eu também sonho. Para a direita, cautela, muita cautela sonhadores, existem sonhos que dependem da existência de um sonho igual em outra cabeça - Os sonhos também precisam de cumplicidade. Sem cumplicidade, sem sonho. Sem sonho, frustração. Frustrações são cruéis, amargas, aterrorizantes... Nos jogam num escuro de quatro paredes onde só a gente mesmo sabe o que se passa - e como passa. Frustrações marcam, ficam e estragam vidas... Mas não permitam que ela tenha um tamanho maior do que o real, não maximize a desilusão, nem a dor... Não deixe que ela sugue o sonho de vocês, seja ele qual for, sonhe de novo o mesmo sonho e ainda que reste um dia, um minuto, uma só chance, vá em frente - O que não foi vivido está aí ser experimentado e sentido com intensidade. Tenho cara de homem e coração de menino - O que a cara esconde o coração expõe num olhar, isso me corta o peito, me machuca às vezes, mas isso me faz amar loucamente. E o amor vocês bem sabem, é tudo para mim. Um fim de semana de sol e energia positiva pra vocês. Fiquem bem... Beijos, Deco.
terça-feira, 15 de novembro de 2005
Um pouco de foda-se não faz mal a ninguém
Há 10 anos atrás eu fui produto da sociedade. Sim, eu mesmo, vocês acreditam? Porque apesar de concordar que regras são necessárias para se viver em grupos, às vezes nem eu mesmo acredito que fui assim... Segui o script na risca e fui previsível como todos esperavam que eu fosse. Vesti certinho, andei na dita da moda, é isso que está usando? Eu compro. Eu posso. Freqüentei as boates e restaurantes mais badalados. Preocupei com o certo, com o errado e com o que os outros pensavam ao meu respeito. Carregava um sorrisinho amarelo pastel e dizia oi para todos, inclusive para os que eu não gostava. Tive atitudes políticas, socialmente corretas e cumpri todos os protocolos, rótulos e manuais dessa sociedade pobre e podre. Ai, só de lembrar me dá enjôo, mas eu não me arrependo. Eu fui lá e conferi. Vi que não era a minha praia e pulei fora. Hoje eu sei o que é. Hoje eu tenho o produto final e assim, posso me expressar. Querem saber? Essa banca "pra inglês ver" é vazia, falsa e deprimente. Tenho cada vez mais ojeriza ao comportamento social, formatado, sem cara, entendem? Eu sei que a publicidade é massiva, obsessiva e que invade nossos lares na maior cara de pau querendo nos provar que felicidade é assim, do jeito deles. Eu sei que o homem é produto do meio e que o meio é produto do mal. Eu sei e agora insisto que não. Aqui nesse lugar, na minha vida, quem escolhe meu caminho sou eu. Eu posso ser diferente, eu posso ser melhor, eu posso ser eu mesmo. Eu sou. Ser diferente é ser também. Apertem o foda-se e sejam felizes. Foda-se a sociedade. Foda-se as regras. Foda-se a inveja. Foda-se o que os outros pensam ou deixam de pensar. Gosta quem quer, quem não quer está fora. Foda-se o que está bombando. Foda-se o que está usando. Fodam-se esses mundinhos, grupinhos e panelinhas. Foda-se se eu tenho uma, duas, dez ou 67 tatuagens. Foda-se o meu jeito de vestir. Foda-se o meu carro. Fodam-se os protocolos, rótulos, o que querem que eu faça. Foda-se mesmo! Eu pago as minhas contas e não devo nada na praça. Não fui eu quem criou essas regras, não me peça para respeitá-las nem para seguí-las. Pode me chamar de rebelde, de doido ou me rotularem como quiser... Eu sou André, mineiro de coração, canceriano de 77 e escrevo o que eu sinto. Eu sou o que eu sinto. E isso faz a diferença. Isso me faz feliz. Beijos, amores e felicidade de verdade para vocês... Deco.
sexta-feira, 11 de novembro de 2005
O amor é a paixão que deu certo
Ah... Eu suspiro infinitamente só de pensar. Quem é que nunca desejou viver de amor nessa vida? Quem é que nunca sonhou com uma paixão que não acabasse nunca? Que suportasse as diferenças, os problemas, as crises e os defeitos sem perder a graça, o ritmo, o calor, a pulsação e a intensidade. Porque perde, porque vai, porque consome e se consome da noite pro dia sem aviso prévio. Sim. É culpa da química. É culpa do desejo. É culpa do tempo. É culpa da distância de horizontes, sonhos e metas... Mas é culpa nossa também, devo dizer com um ar realista: É culpa nossa antes de tudo! Pela impaciência, pela urgência e principalmente pela exigência de uma perfeição idiota e vazia numa relação entre dois imperfeitos. Paixões não são para sempre, não da mesma forma, não com a mesma intensidade. Um dia o começo se vai e leva com ele os segredos, o ar de novidade e aquele gostinho indescritível de ver no outro tudo que queremos para nós. Isso um dia passa, tudo um dia passa, é natural. O mar de rosas agora é realidade, cotidiano, dia a dia sem parar... E daí? Agora somos de verdade, somos nós mesmos, sem fantasia, sem proteção e com todos os problemas, defeitos e carências. Agora é hora de sensibilidade, de jeito e sutileza para receber um sentimento novo, mais forte e menos intenso que a paixão. Não se vicie nela. Agora é hora de aceitar e eu bem sei que aceitar não é fácil, mas você aceita? Você me aceita assim? Então entenda que sentimentos também mudam. Entenda que ora sim, ora não, eu tenho mau humor. Entenda que na correria eu posso deixar a toalha molhada em cima da nossa cama. Entenda que no dia de cão eu não vou chegar com uma cara tão boa para te encontrar, mas minha cara pode melhorar quando eu ter ver toda bonita. Entenda que eu sou humano como você. Nem mais, nem menos. Entenda enfim que por esta vida puta e doida passam pessoas e passam paixões que se vão, mas que ficam também. E desse ficar, desse aceitar as diferenças, desse eu divido tudo que vier é que vai nascer o amor que a gente tanto deseja viver. Verdade seja dita... Eu sou um cara muito apaixonado... Apaixonado por sonhos, por idéias, ideais e construções que nascem todos os dias nessa minha cabeça louca e doce. Quero casar. Quero família. Quero filhos pulando na cama. Quero ser dois. Quero coletivo, plural e quero agora. O meu desejo é dormir abraçadinho para sempre, você topa? Fiquem bem... Beijos no , Deco.
terça-feira, 1 de novembro de 2005
Quanto mais louco, melhor...
Eu não sou daqui, não me criei aqui, não aprendi aqui. Eu sou de lá e prefiro o diferente, a contra mão, o incomum a maioria. Eu dispenso ser normal, tudo bem? Eu dispenso ser mais um, eu dispenso ser social, eu dispenso e dispenso mesmo. Sem a menor culpa. Eu não vim para agradar o mundo, a sociedade e as pessoas de um modo geral. Eu vim para ser feliz, para acontecer, para ser eu mesmo do jeito que tiver que ser. Eu vim para amar, para acreditar nas pessoas do bem e para fazer um mundo melhor. Se in ou out da moda, tanto faz, essa é a minha trilha. Eu pago o preço, eu aceito, eu me excluo da roda, mas eu preciso ser autêntico, eu preciso ser humano, eu preciso de amor. Porque eu quero tudo, eu quero muito, eu quero agora e quando parecer que acabou, eu quero mais um pouco - Intensidade Canceriana - Jogo sem jogo, lero-lero aberto, transparência total. Sentir é o verbo da vez... Quando eu sinto, eu me entrego, eu não demoro, eu vou. Meu português se embola e perde a fala, o tempo, a conjulgação... Deixa a gramática para os normais, meu negócio é sentir. E sentir é para poucos. sentir é para loucos... Sentimentos não avisam, não se explicam, não questionam, não tem base qualquer. Sentimento vem que vem e treme o chão, o teto, as paredes, a casa e bagunça tudo, e colore a noite de azul marinho, e nos transforma em alguém que há pouco a gente mesmo não conhecia. Ah gente!!! Gosto demais desse processo. Gosto de gostar. Gosto de amar. Gosto de sentir como manda o sentimento, ao pé da letra, ao extremo - Amor Incondicional ou Indiferença - Gostar mais ou menos e simplesmente suportar as pessoas não é comigo. Eu gosto e se gosto, gosto demais. Eu não sei ser menos. Eu não sei fingir. Eu não sei fazer de conta. Eu não sei esconder o que os meus olhos gritam. Não me peça tanta coerência, não me cobre, não me entorpeça com perguntas mórbidas. Eu não quero, eu não gosto, eu desconheço as respostas que você quer ouvir. Eu vejo o que você não vê. Eu sinto o que você não sente. Então não me compare, não me rotule, não me iguale ao resto. Eu não sou um produto da sua prateleira café da Tok&Stok. Eu não sou mais um. Eu não sou menos um. Eu não sou melhor do que ninguém. Eu apenas sou. É simples. É gostoso. É perfeito ser assim. Então esqueça suas convenções, transforme seu medo em asas e vem voar comigo agora. Deixa o sentir ser eterno hoje, nessa tarde, nesse instante. Esse é o nosso tempo. Se amanhã for perecível, é amanhã, não hoje. Se um dia acabar, se um dia parar ou se um dia voar para outra praia mais bonita, quem se importa? Se a batida é perfeita, o coração agradece e deixa explodir. Um feriado cheio de energia positiva para vocês... Beijos e Abraços, Deco
Por Deco 15:35:33Trilharam essas palavras (10)

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