terça-feira, agosto 08, 2006

VERDADES

É verdade... Somos parte molecular de um planeta com milhões de habitantes, vejo brancos, negros, índios e mestiços misturados num contexto de inúmeros degraus; Tem tribo rica e tribo pobre, tribo hetero e bi-sexual, têm batuque no pandeiro e levada eletrônica, terno e gravata na paulista e jeans com camiseta na Bahia, tem o ar das montanhas de Minas e sunga com biquíni na bela orla Carioca, tem moleque no sinal e malandro na favela, tem quem ama e quem odeia, isto e aquilo, tem de tudo... Mas não se respeita a verdade de cada um. Quem é o dono da verdade? Qual é a verdade verdadeira? A sua? A minha ou a deles? A nossa essência é a verdade, aquilo que realmente gostamos e desejamos, seja socialmente aceito ou não. A felicidade tem vários caminhos, cada um segue o seu e é essa diferença de caminhos que abre possibilidades inesgotáveis de trocarmos experiências, de fazermos parte de vários mundos e então optarmos pelo nosso. Se observarmos ao nosso redor, veremos que as pessoas se olham com um certo preconceito, como se existisse entre nós o certo e o errado, como se uns fossem humanos e outros alienígenas... Daí nasce o conflito, porque esperamos que as pessoas sejam politicamente corretas dentro de um padrão social pré-estabelecido, aliás, queremos que as pessoas sejam iguais ao que entendemos como certo e não como elas de fato são. Padrões, formatos... Urgh! Nada é mais careta do que isso. É como se alguém lhe dissesse: Olha, esquece tudo que você é, tudo que você quer e seja como eu quero, segue o meu manual de intruções. A verdade verdadeira é que em meio a essa overdose de evoluções contemporâneas, esquecemos de nos evoluir, de abandonar o preconceito que é a mais jurássica das atitudes... Respeito é bom, eu gosto e tenho certeza que todos vocês também. Respeito é essencial para vivermos a vida de uma forma mais pacífica, onde cada um respeita o espaço e substancialmente a forma de viver do outro. Se você é o normal, permita-se uma pitada de loucura, se misture, se descubra, reinvente-se se necessário. Tira tua máscara, ser humano!

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